Essencial: Da prevenção à possibilidade de cura, agro paulista demonstra protagonismo no combate à pandemia

Iniciativas público-privadas auxiliaram no desenvolvimento de vacina e soro anti-Covid, além de doação e distribuição de flores como alimento para a alma
Publicado em 11/11/2021 15:59

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Garantidor de comida no prato de bilhões de pessoas no mundo, o agronegócio no contexto da pandemia da Covid-19 demonstrou ainda mais sua força. Da possibilidade de cura, com participação no desenvolvimento de um promissor soro anti-Covid e vacinas para prevenção contra o vírus na ciência, além de doações de insumos e equipamentos e flores como alimento para a alma, o agro paulista demonstrou todo seu protagonismo.

A Globoaves, empresa do setor avícola do Brasil, foi responsável por boa parte da produção de ovos embrionados para a produção de vacinas. O Instituto Butantan utilizou-se do plasma de cavalos para desenvolver um soro anti-Covid que agora passa a ser testado em seres humanos para depois até salvar vidas. Além disso, o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura) acalentou a alma dos doentes, e familiares e profissionais de saúde com suas flores.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), com suas usinas associadas, doou milhões de litros de álcool em gel, importante produto para a prevenção do vírus (veja todas essas ações em destaque abaixo).

Há alguns anos, o agro dá suporte para a economia do Brasil garantindo a segurança alimentar do mundo, mas cada vez mais ganha força também com a pesquisa científica aplicada não só no setor. Nos últimos dois anos, isso não foi diferente, além de os diversos ramos do setor ainda contribuírem para mitigar os efeitos da pandemia do coronavírus na sociedade.

No ano passado, o setor teve participação no Produto Interno Brasileiro (PIB) de 26,6%, valor de cerca de R$ 2 trilhões. A geração de empregos no setor também surpreende, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo fonte de renda de cerca de 30 milhões de pessoas em todo o país. Em 2020, o setor registrou o melhor desempenho na criação de empregos em dez anos.

"O agro não desempregou, isso é o mais importante", ressalta Roberto Rodrigues - Foto: Notícias Agrícolas/Daniel Olivi
Para Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio na Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP), o principal papel social que o agronegócio desempenhou durante os momentos mais difíceis da pandemia foi a manutenção e geração de empregos. "O agro não desempregou. Isso é o mais importante. E mais do que não desempregar", contratou mais.

Números do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) mostram que somente no segundo trimestre de 2021 - de abril a junho - 18,04 milhões de pessoas atuavam no agronegócio brasileiro, contra 16,73 milhões no mesmo período do ano passado, um aumento de 7,9%, ou 1,319 milhão de pessoas. Em relação ao primeiro trimestre, a alta é de 3,6%, ou 628 mil pessoas. Ainda de acordo com dados apurados pela instituição, o agronegócio participou com 20,55% no mercado de trabalho nacional no segundo trimestre. No mesmo período, em 2020, eram 20,07%.

Rodrigues explica ainda que o setor não só contratou mais, como contratou mais jovens. As restrições e desafios impostos pela Covid-19 encurtaram processos e demandaram muito da tecnologia aplicada em todos os elos das cadeias de produção, abastecimento e distribuição, o que intensificou a criação de vagas para os mais jovens, oferecendo, inclusive, uma massa salarial maior e mais alta.

Inevitavelmente, a pandemia trouxe também para o centro das discussões o tema da segurança alimentar, o que também exigiu mais do setor e, consequentemente, de mais mão-de-obra para atender a demanda maior por alimentos. Demanda maior do Brasil e do mundo. "Os países precisaram recompor seus estoques e exigiram muito do Brasil. Isso também contribuiu, fortemente, para a geração de empregos", diz.

Não só empregos, o agronegócio paulista - e brasileiro - ainda gerou energia e desempenhou um papel determinante na saúde pública. São Paulo é o maior estado produtor de cana-de-açúcar e, consequentemente, de etanol. "E essa geração de agroenergia no estado de São Paulo contribuiu também para a saúde pública, para um maior bem estar sanitário. As grandes cidades paulistas têm um menor nível de poluição ao se comparar com grandes cidades europeias ou asiáticas, o que é também muito importante em um momento de combate a doenças respiratórias, como é o caso da Covid-19", explica Roberto Rodrigues.

Ovos embrionados: Depois da comida no prato, o agro da vacina no braço

"O agronegócio, outrora, conhecido por colocar comida no prato, agora coloca vacina no braço. Isso, para nós, traz um imenso valor. Isso traz para o setor mais importância por fortalecer a cadeia de valor", afirma o superintendente de operações da Globoaves, Wilson Bockhorny. A empresa é uma das maiores do setor avícola do Brasil e foi responsável por boa parte da produção de ovos embrionados para a produção de vacinas. O início do desenvolvimento do sistema para produzir este tipo de produto se iniciou em 2007 e sua atuação durante a produção de vacinas em território brasileiro foi determinante.

Ovos embrionados para produção de vacinas - Foto: Divulgação/Globoaves

Assim, em uma parceria entre a Globoaves e o Instituto Butantan, se originou a Globobiotech, que passou a ser o braço de biotecnologia da empresa, com sede em Itirapina, no interior de São Paulo. As atividades se dividem também com a unidade da cidade de São Carlos, onde os ovos são classificados por peso e tamanho.

As granjas ficam localizadas em áreas isoladas, cercadas por barreiras sanitárias naturais de reflorestamento, possuem acesso restrito aos seus funcionários e seguem rígidos protocolos sanitários. E são nestas áreas onde os ovos são monitorados desde o crescimento do embrião até o momento em que são entregues ao Butantan. E não só vacinas para a Covid-19 são produzidas a partir desta técnica, como de outras doenças, entre elas a Influenza.

A rigidez dos protocolos é essencial para que as galinhas estejam protegidas o suficiente para evitar que o plantel seja ameaçado por patógenos que possam comprometer os processos. Mais do que isso, tanto indústria quanto os especialistas do Butantan cuidam também com rigor do bem-estar dos animais para que o resultado seja de ovos de alta qualidade.

"Isso coloca o Brasil no radar dos grandes produtores e desenvolvedores de vacina para o mundo, traz uma mídia extremamente positiva e abrangente, abre perspectiva para ampliarmos ainda mais nossa relevância para o PIB brasileiro, traz reconhecimento ao produtor que trabalha de domingo a domingo, de sol a sol. Isso firma mais ainda o nosso propósito de atender às necessidades das pessoas ao redor do mundo", diz o representante da Globoaves.

Para que isso fosse possível, a totalidade do agronegócio ser considerada como essencial desde o início da pandemia foi determinante para que suas atividades pudessem, inclusive, ajudar no combate à doença.

O imunizante tem sido produzido, como explicaram especialistas do Instituto Butantan, totalmente em solo brasileiro a partir da inoculação do vetor viral em ovos embrionados de galinhas, mesma tecnologia empregada na vacina contra influenza. Ainda de acordo com a instituição, esta não é só uma prática barata, que otimiza os custos de produção, mas é também uma especialidade do instituto, que produz, anualmente, 80 milhões de vacinas da gripe usando ovos.

Granjas ficam localizadas em áreas isoladas, com acesso restrito aos funcionários - Foto: Divulgação/Globoaves

"Além de sermos o país que alimenta 1,3 bilhão de pessoas no mundo, somos agora o país que ajuda a vacinar pessoas. Todos lembraremos, no futuro, quanto à ação relevante onde cumprimos nosso papel na pandemia. Hoje, o brasileiro olha o agronegócio com mais amor e orgulho. Houve uma ressignificação do nosso papel e do nosso valor", comemorou Bockhorny.

Cavalos como aliados na produção de soro anti-Covid

O Instituto Butantan tem atuado em uma pesquisa multidisciplinar, que figura entre as mais promissoras do mundo, para produção de um soro anti-Covid com o plasma de cavalos. Diferente das vacinas, que são preventivas, o soro é destinado para ser utilizado em pacientes nos hospitais para reduzir a gravidade dos casos e evitar óbitos.

Através da aplicação no animal do antígeno, substância estranha ao organismo que desencadeia a produção de anticorpos, é possível obter um soro capaz de combater a doença.

O plasma do animal é coletado por um sistema automatizado, e passa por várias etapas dentro da unidade industrial certificada com Boas Práticas de Fabricação. Por meio de processos físicos e químicos, os anticorpos são separados, fragmentados (quando a molécula da imunoglobulina, que é o anticorpo, é quebrada) e purificados, para que resulte nos frascos-ampola dos soros a serem aplicados em pessoas infectadas.

Soro anti-Covid desenvolvido pelo Instituto Butantan - Foto: Divulgação/Instituto Butantan

Os quase mil cavalos do Butantan utilizados na produção do soro ficam na Fazenda São Joaquim, localizada em Araçariguama (SP). Além do soro anti-Covid, os animais também produzem insumo para a produção de outros importantes soros, como os antiofídicos (contra veneno de cobra), antiescorpiônico (escorpião), antiaracnídico (aranhas e escorpião), antilonômico (lagarta), antidiftérico (difteria), antitetânico (tétano), antibotulínico (botulismo), antirrábico (raiva) e outros.

Em outubro, os testes do soro passaram a ser realizados em seres humanos, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Hospital do Rim e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo (SP), receberam as primeiras doses do soro intravenoso.

“Os estudos animais feitos com o que a gente chama de ‘teste de desafio’ mostraram que esse soro é extremamente efetivo”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. “Esperamos que a mesma efetividade seja demonstrada agora nesses estudos clínicos que poderão ser autorizados para ter início na próxima semana”, ressaltou.

Cavalos utilizados na produção de soros pelo Instituto Butantan - Foto: Divulgação/Instituto Butantan


Flores e Plantas: Alimentos para a alma também foram essenciais

A produção de flores e plantas ornamentais foi um dos setores do agronegócio que mais sentiu o peso das restrições severas impostas pela pandemia. Ao se fecharem as portas daquilo que, a princípio, não foi considerado serviço ou produto essencial, os impactos foram imediatos. Assim, os oito mil produtores brasileiros - número estimado pelo IBGE - tiveram de redefinir todo seu planejamento e estratégias para passar por um cenário completamente sem precedentes.

São Paulo registrou os desafios mais difíceis e onde foram mais perceptíveis, uma vez que o estado é o maior produtor e consumidor de flores e plantas, segundo dados do Ibraflor. Consequentemente, é onde o setor mais emprega pessoas e, por isso, sentiu a responsabilidade de forma ainda mais intensa. Atualmente, a floricultura gera 209 mil empregos diretos, além de contabilizar outros 800 mil indiretos.

Apesar de toda a robustez destes números, na sequência das medidas restritivas em combate ao coronavírus, os produtores e comerciantes de flores e plantas ornamentais amargaram perdas bilionárias. As perdas não foram somente financeiras, mas de toneladas de produto. "Era aqui da estufa para o lixo, não tínhamos o que fazer", relatou Maritha Domhof, produtora de crisântemos em Holambra, no interior de São Paulo, maior polo produtor de flores e plantas do Brasil e proprietária do Rancho Raízes.

Com o varejo e o setor de decoração e eventos parado e sem perspectivas de retomada, volumes imensos de flores e plantas foram se acumulando, sem utilização, e excedendo aquilo que poderia ser transformado em insumo para novas safras. Foi quando as ações sociais começaram a acontecer, com todos os elos da cadeia se unindo para distribuir flores, levando alimento para alma, principalmente àquelas que sofriam mais com a tristeza causada pelo coronavírus.

Em julho, a Dutcham - Câmara Holando-Brasileira - distribuiu mais de 13 mil tulipas no Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paul e no Hospital Municipal Ignácio Proença de Gouvêa, na capital paulista, a profissionais da saúde que estavam na linha de frente ao combate da Covid-19. A ação fez parte da campanha Doing Good Together (Fazendo o Bem Juntos) e se deu de forma semelhante na capital federal Brasília.

Profissionais da saúde do Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paula recebem tulipas como homenagem da Câmara Holando-Brasileira - Foto: Divulgação/Dutcham

Durante a ação, Peggy de Rop, diretora da Dutcham, lembrou que por mais difícil que fosse o momento vivido pela floricultura - que não se limitou só à paulista, mas mundial - mais desafiador era ainda a condição dos profissionais de saúde. "Eles enfrentam o maior desafio de todos, o de preservar vidas".

A cidade de Holambra, que possui o título de "Capital Nacional das Flores" responde por 45% da comercialização nacional de flores e plantas ornamentais e foi de lá que veio outra ação de carinho a profissionais de saúde, desta vez, do Hospital de Clínicas da Unicamp.

As cooperativas Veiling e Cooperflora homenagearam médicos, enfermeiros e os demais colaboradores da instituição com a entrega de 420 vasos de cyclamens, tulipas, cúrcumas, callas, azaleias, crisântemos, orquídeas Phalaenopsis, celósias, antúrios, e kalanchoes, além de, aproximadamente, 200 maços de flores de corte, como rosas, lírios e alstroemerias. A doação foi coordenada pelo Ibraflor em conjunto com a Prefeitura Municipal de Holambra.

Em maio, os produtores da cidade já haviam feito a doação de violetas às funcionárias do Hospital Maternidade de Campinas como forma de celebração da vida onde a morte, infelizmente, estava presente de maneira tão frequente e assustadora, inclusive entre mães recentes, que não puderam nem ao menos ver o rosto de seus bebês pela primeira vez.

Hospital Maternidade de Campinas homenageia médicas e enfermeiras pela dedicação às novas mães - Foto: Divulgação/Cooperativa Veiling de Holambra

As violetas foram a escolha da vez por serem flores perenes, de fácil manejo e ideal para trabalhadoras que vinham enfrentando plantões com hora para começar, mas sem perspectiva de que horas estariam em casa novamente para um breve momento de descanso. Mais do que isso, rezam as antigas lendas que as violetas, na era medieval, serviam de proteção contra os maus espíritos, além de terem suas folhas utilizadas em curativos, pomadas e antissépticos e, como tratamento para a insônia, fazendo com que a flor fosse associada também à cura.

Flores para serem distribuídas aos profissionais da Saúde - Foto: Câmara Holando-Brasileira/Itálo Castro

E as flores empregadas em inúmeras ações sociais desempenhadas pelos produtores e comerciantes paulistas, de fato, foram se transformando em cura. Logo o Governo Federal respondeu ao pleito do Ministério da Agricultura e o setor passou a estar sob o guarda-chuva dos serviços essenciais, o que permitiu que a dinâmica começasse a ganhar um pouco mais de ritmo, além de garantir os mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos do setor.

Mesmo em meio a pandemia, somente em 2020, o setor da floricultura registrou um crescimento de 10% no faturamento, segundo o Ibraflor, contabilizando números da produção às vendas pelo atacado e varejo.

A comercialização resultou em R$ 9,6 bilhões de faturamento no ano passado. Em oito anos, o faturamento dobrou e, para 2021, as expectativas de crescimento são de 2% a 5%. O incremento deve acontecer, mas de forma mais contida em função dos reflexos ainda sendo sentidos nos meses mais agressivos da pandemia. Os resultados também dependem do poder aquisitivo da população e de quanto se pode empregar nas compras de itens como estes.

Usinas: Alimento, energia e álcool gel na prevenção ao coronavírus

O estado de São Paulo é o principal produtor de cana-de-açúcar do Brasil, fornecendo mais da metade de toda a produção do país, que é líder mundial disparado na cultura. Da cana, as usinas conseguem obter importantes produtos da economia brasileira. Na alimentação, por exemplo, se destaca o açúcar e seus diversos usos, mas também há o fornecimento de energia, com o etanol e a cogeração, além de diversos outros produtos, incluindo o álcool em gel, um dos principais aliados na prevenção ao coronavírus em todo o mundo.

“Além da indústria alimentícia, o açúcar está presente em diversos outros setores da economia, como na construção civil como retardador de cura do cimento, por exemplo, além de compor as resinas fenólicas para placas de MDF. Ele também é usado na siderurgia para confecção de moldes e como substrato em processos fermentativos, com produção de ácido cítrico e glutamato monossódico, o realçador de sabor. O açúcar também compõe a indústria de sabões e sabonetes”, explica Sidnei Sangali, gerente comercial de açúcar para o mercado interno da Copersucar.

Como fornecedoras de um dos principais produtos utilizados para a prevenção ao coronavírus, o álcool em geral antisséptico 70%, as usinas brasileiras doaram milhões de litros do produto de forma voluntária desde o início da pandemia em março de 2020 para auxiliar no abastecimento das unidades públicas de saúde em diversos estados do país, segundo levantamento da Unica.

Usinas doaram milhões de litros de álcool em gel 70% - Foto: Divulgação/AEN

“O Brasil foi um dos poucos países no mundo que não sofreu com o desabastecimento de produtos essenciais durante a pandemia devido aos produtores agrícolas e à agroindústria nacional. Continuamos oferecendo à população açúcar, etanol, bioeletricidade e álcool para assepsia graças a protocolos rígidos de segurança e sanidade que possibilitaram a continuidade das nossas operações”, pontua Evandro Gussi, presidente da união.

Algumas unidades de processamento chegaram a contribuir com 1 milhão de litros do produto mesmo em um ano marcado por impactos climáticos na safra. Participaram de ações da Unica empresas do setor, como a Atvos, Biosev, BP Bunge Bioenergia, Cocal, Copersucar, Grupo São João, Nardini, Raízen, São Martinho, Tereos, Usina Estiva, Usina Lins, Usina Santa Adélia e outras.

O São Martinho, um dos maiores grupos sucroenergéticos do Brasil, doou desde o início da pandemia mais de 1 milhão de litros de álcool 70, que foi produzido voluntariamente após a concessão de autorização extraordinária e temporária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permitiu em caráter excepcional a sua fabricação. “Nosso dever como empresa é garantir, acima de tudo, o bem estar da humanidade, através de nosso trabalho”, diz Fabio Venturelli, CEO da São Martinho.

Além disso, empresas do setor sucroenergético também fizeram ações pontuais, como a doação de equipamentos para hospitais. “A doação das camas faz parte do nosso propósito de estar cada vez mais próximos das comunidades onde temos operação e contribuir com a população que será assistida por essa nova unidade regional quando for iniciada sua operação de atendimento geral”, afirma Luiz Lupatini, superintendente industrial da BP Bunge Bioenergia.

Por: Carla Mendes e Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas