Fala Produtor

  • Carlos Rodrigues 21/06/2019 14:14

    Preços melhoram se deixarem de fazer tanta propaganda de aumento de plantio de café....

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 21/06/2019 13:09

    Seguro agrícola ou seguro de produção? ... Ainda há pouco recebi aqui em minha propriedade um funcionário de uma determinada cooperativa, me trazendo novidades..., novidades as quais de imediato repudiei e, deixei bem claro o porquê do repudio... Fala-se muito em seguro agrícola, seguro este que favorece a tão somente os cedentes de crédito, sejam bancos, cooperativas ou lojas de insumos, onde e, por não terem acesso ao crédito bancário, estes se sujeitam as normas e juros por eles estabelecidos etc. Mas voltemos ao seguro, bem, cabe aqui uma ressalva, afinal o agricultor é quem paga o seguro para os cedentes do crédito, seja o crédito em dinheiro ou mercadorias, insumos agrícolas. Pois bem, acontece que eu vejo uma injustiça neste "seguro", penso que as cooperativas, bancos e afins, deveriam ter uma participação nos custos destes seguros e não tão somente empurrar para cima dos tomadores de crédito, afinal eles também querem vender, seja o dinheiro, seja os insumos e, portanto nada mais justo que arcarem com 50% dos custos do seguro agrícola. Ou então que estabeleça um seguro de produção, este tomaria como base os últimos cinco anos de produção do assegurado, se nestes cinco anos a média fosse de 130 sacas de soja, o seguro contemplaria esta produção em caso de sinistro, garantindo assim a renda do agricultor e não somente a das cooperativas e afins. Hoje está na moda as cooperativas, lojas de insumos e até mesmo os bancos, obrigarem os tomadores de crédito a pagarem por um seguro que eles mesmos vendem, o que vai contra as leis do CDC e claramente caracteriza a venda casada, que é quando um consumidor quer adquirir um produto ou serviço específico mas o estabelecimento o induz ou condiciona a venda dele à contratação de outro produto ou serviço não desejado inicialmente, de uma forma forçada. É uma prática indutiva, abusiva e lesiva a todos nós agricultores e consumidores de modo geral.

    Eu contratei um seguro de milho safrinha, foram mais de nove mil e seiscentos reais, ou seja, mais de trezentas sacas de milho de custo para mim, eu consideraria justo que a empresa cedente pagasse no mínimo a metade, não vejo justiça em fazer ou arcar com um seguro que garanta somente os interesses de outros.

    Não sei se consigo me fazer entender, mas sei o quanto me custa ser agricultor no Brasil, onde e, além das muitas pragas e instabilidades climáticas, ainda somos obrigados a pagar por coisas que não nos conferem nenhuma vantagem, sem contar o ônus ambiental que recai sobre nossas costas, que ao meu ver é também injusto. As empresas e bancos querem toda as garantias, mas não dão se quer uma pá de terra em garantia das nossas produções ou do dinheiro resultante destas quando lá depositados. A faca é de um lado só, corta apenas a nossa carne, quando deveria cortar a de todos os envolvidos no processo. Estamos sofrendo exigências a todo momento, mas não há sinais de uma contrapartida por parte dos envolvidos que ficam do outro lado da mesa e, assim não dá mais, daqui a pouco poucos resistirão e muitos desistirão desta profissão que gera divisas e protege a vida de cada ser humano no Brasil e no mundo.

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    • Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR

      Alguém uma vez me disse: "quando a agricultura vai bem, todos vão bem; quando a agricultura vai mal, só o agricultor vai mal"... Infelizmente é assim, os ônus e riscos da atividade somente são assumidos por nós, enquanto o restante da cadeia continua a manter sua margem de lucro. E dá-lhe cooperativas e empresas agrícolas a estimular safrinha, troca de máquinas, adubos milagrosos (e caríssimos) , sem falar nos tais "foliares", que aumentam em 10% a produção (mas sempre na lavoura do vizinho)... A meu ver a solução é plantar olhando sempre o custo-benefício, sem mágicas e perfumarias..., ou como disse um outro cara, "as vezes, menos é mais"...

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  • Arcenildo Sonza Junior 21/06/2019 12:21

    Quais seriam as "culturas de cobertura" possíveis ?

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    • Liones Severo Porto Alegre - RS

      Milho e sorgo nos EUA: sem prejuízo para as lavouras que estão sob seguro, porém somente podem destinadas para silagem - com corte da colheita em 1.o de setembro.

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  • Luan Henrique Guimarães do Nascimento Taquarituba - SP 21/06/2019 10:59

    Agora é a hora pra rentabilidade dos produtores.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 21/06/2019 05:33

    Termina o artigo aí (Os frutos da ciência invisível, por Agroanalysis/FGV) dizendo que uma empresa estatal que demanda uma quantidade enorme de recursos é melhor que o pobre não poder ter carro devido aos altos impostos cobrados pelo governo, do que tal empresa beneficiar parceiro e atores econômicos privados com esse dinheiro... Não há nada aí de novo, não há nada aí de produtivo, o velho bla,bla,bla que ouço desde os tempos da faculdade, em Passo Fundo onde existe a Embrapa trigo, que até hoje promete a tal "sustentabilidade", na época os professores obrigavam os alunos a mentir para os produtores. Como diz meu velho pai, uma grande "gelada". Há trinta anos mais ou menos fui conhecer a "vaca" mecânica que produzia leite de soja, uma verdadeira porcaria, até porque o Brasil é capaz de produzir oceanos de leite a pasto, não fosse o preço da energia, do combustível, dos automóveis e caminhões, as péssimas estradas, e da infraestrutura caríssima. Comi um quibe de farelo de soja lá na Embrapa, estava delicioso, muito bom mesmo, mais pelo capricho da moça que os havia preparado que por outro motivo, além de que era linda essa moça. Fora isso, continuo achando que a Embrapa dá prejuízo ao Brasil.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 21/06/2019 02:34

    Não sei se o generaleco falou mesmo que no governo só tem besteira...., tinha uma, ele mesmo, que até agora não entendeu que o povo votou no Bolsonaro e nas pautas que ele defendia e defende.... Não adianta a corruptada politica xingar, é o povo quem quer reforma politica, e se nós queremos eles tem que obedecer.... Passaram décadas mandando, agora tá difícil prá eles entenderem que a coisa mudou.... Façam um referendo, um plebiscito, perguntando se o povo quer candidaturas avulsas, que significa o fim do domínio partidário que escolhe candidatos tirando a opção do povo. Perguntem se querem recall, se querem voto distrital puro? Sim, o povo brasileiro em peso apoia essas idéias, esse sistema, só quem não aceita isso são os políticos corruptos.

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  • vander cesar bueno curitiba - PR 20/06/2019 21:49

    Como é difícil este Brasil..., algumas pessoas neste site, como os hackers, será que estão ganhando muito dinheiro para tenta destruir o ministro Sergio Moro, um homem honesto que age com firmeza contra essas roubalheira desenfreada... ,esse povo da esquerda não quer que o Brasil dê certo,... mas o cerco está se fechando e a verdade sempre vence.. o doutor Sergio Moro tem todo o apoio do povo ... e é isso que importa !

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  • Geomar hiller Porto alegre - RS 20/06/2019 20:04

    Uma das melhores definições sobre cotações e preços da soja eu ouvi do Sr Ginaldo de Sousa, "sobe que nem um foguete e desce como um raio"... assim vai acontecer nos próximos dias... , notícias climáticas dos EUA, acordo ou desacordo comercial EUA x China, câmbio no Brasil, enfim, o resumo desse enredo quem tem mais a perder na maioria das vezes é o agricultor brasileiro... Planejar e executar safras com tantas variáveis é um investimento de alto risco .

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  • Antonio Ademir Balboena Sorriso - MT 20/06/2019 12:54

    Esta foto não condiz com a realidade, pois a primeira é de agosto de 2018. E a segunda de junho de 2019. São estágios diferentes.

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  • Cassiano aozane Vila nova do sul - RS 20/06/2019 12:12

    Buenas , seus loco de ata... ,vai ter super safra ou frustração de de safra, já ta dando asco dessa manchete cada dia com uma foto mais contrária que a outra, perguntem pra somar ou climatempo ao prognóstico pra noventa dias e dêem a rota de uma vez.

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  • PAULO ROBERTO BRAZ FIORESE São Domingos - SC 20/06/2019 09:40

    Azelene Inácio é uma índia da etnia kaigang, nasceu no RS. Além de sua origem indígena, é funcionaria de carreira da Funai de Chapecó. Conhece profundamente as demandas e dificuldades dos índios e as entranhas e desmandos da Funai, bem como as organizações que dizem defender a causa indígena. Tive a oportunidade de conhece-la e percebi que tem uma visão progressista: índio pode estudar, pode evoluir, pode empreender. Índio não precisa de mais terra, basta utilizar as que possuem. Na sua visão, índio pode e deve fazer parceria com agricultores brancos. Também, por sua formação na área de sociologia, acredito ser uma pessoa preparada e indicada para assumir o comando da FUNAI. Certamente tenha capacidade e competência para desaparelhar e colocar nos trilhos este órgão, acabando com as intrigas, corrupção e incompetência que o dominam.

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    • PAULO ROBERTO BRAZ FIORESE São Domingos - SC

      Azelene como presidente da Funai seria uma índia cuidando dos índios. Quem poderia criticar o governo Bolsonaro por esta escolha?

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  • Carlos Mello 19/06/2019 23:02

    A viajem mental deste deputado é qualquer coisa...de...hilariante aos extremos.....Jamais acontecera uma surrealidade destas...jamais agricultor vai avalizar outro agricultor...e..empresas também não vão entra neste aval, mesmo que seja pra ela receber....

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  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 19/06/2019 20:49

    Sobre as chuvas nos EUA -- seria bom relembrar a foto das raízes de milho andando de lado, que vi neste site. Sei que raiz que nasce torta, sempre entorta.

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  • Adalberto José Munhoz Campo Mourão - PR 19/06/2019 19:38

    Com toda aquela chuvarada nos EUA, a soja --- justo agora que vence parcelas de custeio -- começa a baixar o preço... que coincidência!!! tirem suas conclusões, e bom feriado a todos!

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  • Virgilio Andrade Moreira La Paloma 19/06/2019 18:50

    O foguete vai decolando aos poucos ! Vitorias e sucessos vão se sucedendo.

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