Fala Produtor - Mensagem
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 29/06/2019 14:55
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carlo meloni
sao paulo - SP
Ou seja, as raposas continuam almejando o queijo que esta' na boca do corvo... Nós precisamos ficar espertos..
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Liones Severo
Porto Alegre - RS
O USDA omitiu os graves problemas que enfrenta a cultura do milho, provavelmente com uma área importante já abandonada... O fato é que os fundos de investimentos construíram uma imensa posição comprada (long) de contratos futuros da CBOT, o que se tornou uma ameaça para o suprimento interno.
Foi conveniente para os produtores americanos, -- muitos dos quais não irão produzir nenhum bushel por acre..., estavam com elevados compromissos de vendas de milho, a preços abaixo do mercado -- e para as industrias de etanol que não anteciparam o suprimento e estão com dificuldades na aquisição do produto.
Se o USDA confessasse neste relatório toda a verdade sobre as lavouras, poderia haver uma um crash no mercado de grãos, com uma incontrolável disparada dos preços agrícolas em geral.
É muito provável que isto poderá acontecer, mas o anncio precisa ser diluído no tempo, como provavelmente tenha sido a opção utilizada pelo USDA.
Neste último relatório, o objetivo do USDA foi aplacar o ímpeto dos fundos nas compras de contratos de milho e trigo, na Bolsa de Chicago.
O tratamento para a soja foi diferenciado porque os fundos de investimentos ainda continuam vendidos em seus contratos da Bolsa de Chicago.
Ademais o preço da soja esta díspar ou negativo em relação aos seus parceiros, milho e trigo.
A comunicação do USDA --- de que fará nova avaliação das áreas de plantio durante o mês de julho, para ser divulgada no relatório mensal de agosto (12) --, bem demonstra que precisava dar uma satisfação para o mercado sobre esse relatório, sonegando completamente as atuais condições das lavouras de milho, a pior condição entre todas as culturas.
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carlo meloni
sao paulo - SP
Nós, produtores de commodities agrícolas, ficamos indignados quando os prognósticos de projeções futuras não condizem com a realidade presente... Aí que surge o que não entendemos (ainda). O produto mais valorizado do mercado não são os bens físicos mas, outro "bem" diferente. E, qual seria esse "bem"?
O poder da narrativa!
Veja que são inúmeras projeções que deixam àqueles que têm nas mãos, o "bem" físico, à mercê das ondas das notícias.
Infelizmente "essa" é a única realidade!!!