Fala Produtor - Mensagem
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Geraldo Emanuel Prizon Coromandel - MG 23/08/2019 07:54
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Fabrício José Elias
Alfenas - MG
Geraldo, vc acha que vai ser um mercado promissor aqui no Brasil pra nós?
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Geraldo Emanuel Prizon
Coromandel - MG
Sr.Fabrício, gostaria de registrar que sou apenas um matuto tergiversando sobre a matéria. Porém, diante da instigação, vamos lá! Pela lógica dos fundamentos, sim. Agora, o produtor brasileiro deve se assenhorar dessa realidade, e de tantas outras, e fazer sua parte, exigindo preços melhores. O mercado está altamente manipulado pelos compradores (peste suína elástica (tem o tamanho do interessado), estoques americanos, etc...). Exemplo disso é a China, o único país do mundo que, mesmo dependendo de uma quantidade imensa de soja, e tendo apenas dois fornecedores (Brasil e EUA), briga com um deles e, mesmo assim, compra a soja do outro mais barato. Um verdadeiro contrassenso. É nestas horas que chamo a atenção para as responsabilidades do produtor brasileiro. Veja que num primeiro momento, quando irrompeu a guerra comercial, os produtores conseguirão bons preços por suas mercadorias, porque usaram a lógica e exigiram, naquele momento, o adicional de 25% via prêmio no preço da mercadoria. Neste ano, com os compradores já assenhorados da situação, manipularam o mercado com "suas" informações e as coisas não se repetiram. De outro lado, o produtor não se impôs para o mercado seguir a mesma lógica do ano anterior. Em outros tempos, com um mercado dentro da normalidade, com essa sequência de frustrações de safras estaríamos vivendo preços melhores. De minha parte procuro fazer diferente, nem sempre acerto, mas como bom produtor "não desisto nunca".... abraços.
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Fabrício José Elias
Alfenas - MG
Ok,Geraldo muito obrigado pela explanação, ótimos negócios pra você!!!
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Fabrício José Elias
Alfenas - MG
Chama a atenção a expressiva diminuição do número de vagens na soja ("ProFarmer mostra atraso, desuniformidade e produtividades baixas").... Assim, mesmo que o clima contribua, não haverá mais recuperação na produtividade porque está faltando na média 25% das vagens para o enchimento.