Fala Produtor - Mensagem
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 06:46
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Rodrigo, não acredito que o Presidente esteja errando na grande maioria das escolhas...
Percebem-se rumores de insatisfação com o Guedes...
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Cácio, essa é uma situação bastante complexa. Quem le meus comentários sabe que há alguns dias falei que a militancia do presidente Bolsonaro havia rachado. Pois é, existe uma direita cultural, que defende pautas, principios, e uma determinada moralidade. E existe a direita liberal, que é a economica..., nas duas militancias houveram baixas. Posso até dizer que muita gente desembarcou desse projeto, que dizem ser novo e comandado pelo general Ramos. A midia alternativa de direita perdeu espaços dentro do palácio e já não possui mais fontes primárias, e alguns setores da esquerda já dizem que até aceitam a reeleição do Bolsonaro desde que ele faça o estilo paz e amor e abandone de vez a militancia que eles dizem ser os radicais de direita. Volto a dizer, está muito dificil para nós, mas não vamos parar, não vamos retroceder, e se possivel iremos avançar, quem sabe abra uma brecha nas fileiras do inimigo e para que consigamos vencer essa dura batalha.
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Entre tantas razões, as principais que votei no Bolsonaro foi porque ele disse que iria fazer uma reforma administrativa prá valer, colocando os servidores públicos no seu devido lugar que é SERVIR O PÚBLICO e não se servir do publico, acabar com a estabilidade, equiparar salários com a iniciativa privada, etc. Passado 20 meses do governo, não sei as CORPORAÇÕES dos servidores públicos venceu a guerra ou acabou o gás do presidente, porque não vejo ele defendendo esse bandeira..., então imagino que a reforma que vai mandar pro congresso vai ser fraca. Outra promessa dele era privatizar quase todas as empresas estatais, no entanto, até agora pouco vi e o presidente mal fala disso. Agora abraçado com o centrão, acho que poucas empresas serão privatizadas, já que para manter o centrão ao seu lado ele precisa distribuir os cargos da estatais, o que impede de privatizá-las... Meu medo é ver o antigo DEPUTADO Bolsonaro no comandando do Brasil e não o PRESIDENTE, que foi eleito sob uma plataforma reformista e estadista.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
A Democracia é uma forma de governo onde os três pilares (Executivo, Legislativo, Judiciário) usam de seu poder representativo para governar. ... Veja que a sociedade aposta todas as suas fichas no Executivo. Mas, os dois restantes são maioria num momento de discórdia, ou não? ... O que estamos vendo no momento? Não é Legislativo e Judiciário contrários ao Executivo?... ... O voto tem um poder na escolha do Executivo mas, no Legislativo são várias regras que a maioria desconhece. Você vota em A e elege B. Agora, no Judiciário, a "coisa" é bem mais complexa. Essa "complexidade" é um costume de décadas, ou seja, o mal é bem mais difícil de ser consertado. ... Tentar alguma mudança, eles que vão julgar se está dentro ou fora da "Lei"!!!... ... SENTIU O DRAMA ???
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
LIBERAIS NO GOVERNO, Percival Puggina --
Leio no Brazil Journal um importante artigo de Salim Mattar com o título "Porque saí do governo" (1). Salim Mattar, todos sabem, é um empresário bem sucedido, fundador e sócio da locadora de veículos Localiza. Ele relata suas observações sobre a diferença entre a lógica do governo e a lógica da iniciativa privada, de onde ele provinha e para onde voltou após 19 meses atuando como servidor público. Esses mundos deveriam ser complementares, mas acabam se tornando competidores, um contra o outro. No governo, diz ele, "procura-se defender o Estado, enquanto o correto seria defender o cidadão".
Esse é um dos dois principais empecilhos para que o Brasil tome jeito. O outro, só para deixar registrado, é o modelo institucional que, mais uma vez, está provando que não funciona. De fato, poderíamos espichar o olho para o andar do Brasil pelos caminhos da história e chegaremos a apontar uma longa tradição, entre nós, de um Estado que funciona para si mesmo. Não estávamos na estação quando o trem das mudanças passou pelo Ocidente, no século XIX, promovendo um ciclo de liberalização que oxigenou as estruturas do poder. D. Pedro II sabia, mas a elite brasileira não quis saber. O empreendedorismo de nosso Barão de Mauá foi mal visto nestas bandas.
Por outro lado, em passado bem menos remoto, um ciclo de criação de empresas estatais (Salim Mattar contou 698 empresas entre as de controle direto, suas subsidiárias, coligadas e com simples participações) foi seguido por um ciclo de governos de esquerda. E assim chegamos ao sexto século, contado do Descobrimento e do povoamento carregando um poder público que, em descrição sumária, arrecada para gastar em si mesmo, alegando fazê-lo para promover o bem comum.
O que mais se percebe no artigo de despedida redigido pelo ex-ministro é a ausência de liberais no setor público nacional. Paulo Guedes deve estar observando o mesmo fenômeno. Esse antagonismo gera estagnação no desenvolvimento humano e constante perda de posições relativas em comparação com outros países. Será necessário um longo ciclo de liberais no comando da área econômica para que o setor público brasileiro mude por dentro. Perceberemos, então, que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) só cresce quando, em vez de o Estado "cuidar" das pessoas, estas puderem fazê-lo por si mesmas. É nessa direção que deve andar o Estado e é disso que devem cuidar os bons políticos.
(1) https://braziljournal.com/por-que-sai-do-governo.