Fala Produtor - Mensagem
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 01/11/2020 03:59
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Sr. Angelo, tirando a tua paranóia sobre a China, o restante me parece correto. Digo paranóia sim, porque, como o senhor disse, a China depende mais de nós do que nós deles. Então se ela depende mais de nós, de nossos produtos agricolas, com certeza ela não quererá nosso ruina, não é?
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Leodir Vicente Sbaraine
Terra Roxa - PR
Sr. Angelo, há controvérsias, aliás muitas, principalmente com os produtores do Brasil..., Existe milhares de agricultores que andam com as próprias pernas..., Crises sempre vem como vão..., Nós, agricultores, não devemos nos empolgar, principalmente com relação a Contratos Futuros, acho que aí está o problema... Empolgação... É o velho ditado , "apressado come cru", acho que esta foi a chave do seu longo texto...
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Leodir Vicente Sbaraine
Terra Roxa - PR
Desculpe, seja bem vindo...
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Bom dia senhores. Depois de um longo tempo de jejum, estou retornando para ver as postagens deste canal, onde aprendi e participei por muito tempo... Estamos em tempos de euforia e de apreensão, os preços das commodities extrapolaram atingindo níveis nunca antes vistos. Neste momento o que nos parece ser bom, pode facilmente reverter em importantes prejuízos num futuro próximo, pois a tendencia é de elevações importantes nos insumos e, até mesmo a escassez destes no mercado, a exemplo de outros tantos nas industrias. Já não se tem nem tijolos a pronta entrega, tudo parou, milhares de empresas morreram, milhões de empregos se foram com elas, e agora, quem serão os próximos? As noticias dão conta de que muitas fábricas de rações irão para e outras já pararam por falta de matéria prima, ou seja; milho, soja e outros ingredientes necessários para estas.Com certeza isso se refletirá mais adiante com um menor consumo de carnes, leite e derivados, produtos que estão deixando amargas as mesas dos consumidores. Culpa do governo? Não, a culpa vem da China e de seus aliados daqui! Estamos em guerra, uma guerra biológica, a terceira e tão temida guerra, esta pôs de joelhos as maiores potencias econômicas do mundo, por certo esperavam por tiros de canhões, mas ela veio dos laboratórios e pegou a todos com as calças arreadas. E a China, bom, a china vai bem, não pelas graças de Deus, mas a sua expertise e vontade de se elevar a líder do planeta, e assim ditar as regras aos demais. Podem me chamar de tolo, de louco e até de mal informado, é um direito que vos cabem. Uns dirão, "você está louco, a China é o nosso principal comprador, sorvedores de tudo o que exportamos", sim, de fato são mesmo! Mas temos que nos atentar para o fato de que eles precisam tanto de nós quanto nós deles, as chances de sobrevivermos sem eles é infinitamente maior a que a deles sem nós, isso é incontestável, pelo menos no momento atual e também a longo prazo. Mas voltemos ao Brasil, pois bem, com preços lá nas alturas, os commodities funcionam como locomotivas que tracionam os insumos, máquinas e tudo o que precisamos para produzir, o ruim disso é que a locomotiva está subindo a serra, arrastando os vagões dos custos de produção, logo que atingir o pico da serra, logicamente iniciará a decida, enquanto isso muitos dos vagões ainda estarão subindo e, ai é onde mora o perigo. Lembram de 2005? Aconteceu a mesma coisa, e quando o trem começou a descer , quase virou de ponta cabeça, quase nos atropelou, o susto foi grande pois o peso dos vagões a empurravam para baixo. Alem do que, cabe uma pergunta; quanto de soja ou milho está realmente nas mãos dos produtores? Acredito que não chegue nem a cinco ou seis por cento, todos ou a maioria venderam seus estoques a pouco mais de cem reais, ninguém imaginava que a subida era tão grande, que a locomotiva teria tanta força assim. Outra situação, a maioria de nós já fixamos os preços da nossa produção através dos contratos, eu mesmo fechei a oitenta, noventa e no máximo a cem reais a saca de soja e, hoje já temos contratos a mais de cento e vinte cinco reais... tanto é o desespero de muitos que já manifestam a vontade de quebrar o contrato, contestar na justiça, ou seja, mijar na palha. Mas e se fosse o contrário, se a soja lá frente despencar e os compradores se recusarem a pagar os contratos? Então, por motivos óbvios e legais, é bom que cumpramos a nossa parte, sem questionar ou reclamar, afinal somos homens ou não. Finalizando o textão, quero acreditar que teremos motivos para festejar a curto prazo, mas tenho quase que certeza que logo adiante a nossa barba irá arder, então é preciso lembrar de 2005 e fazer das tripas coração para não morrer na praia. Também é bom rezar para uma vitória do Trump, é melhor um louco a que um entreguista no governo, tanto lá como cá, o perigo é a volta dos canalhas vendidos, tomara que os estadunidenses tenham juízo e chamem para eles a má sorte de ter um Joe Bidem no comando d maior e mais importante centro nervoso do mundo. Que Deus olhe por eles e principalmente por nós.