De todas as notícias ruins, o clima é a parte melhor, tem sido bom até o momento.
O desafio será consolidar a produção (que promete ser boa) com os baixos preços que certamente assolarão o agro neste 2025 que se inicia. O dólar escalando picos nunca antes frequentados, elevará os custos para as nuvens e mais uma vez teremos grandes dificuldades para a próxima safra. Antes o dólar subia e os preços do soja iam atrás, agora estão fazendo o caminho inverso, totalmente na contramão, os valores são os piores dos ultimos quatro anos, levando o setor a retração nos investimentos. O que é ruim hoje pode se tornar pior amanhã, observem a situação do café, até uns dias atrás a ordem era arrancar, hoje é plantar, plantar e plantar, mais uma vez se olha para trás, como se café fosse feijão de sessenta dias. Nada contra o café, mas é preciso cautela e observância, o cafeeiro leva no mínimo de dois a três anos para produzir, isso se não ocorrer alguma zebra climática (geadas e outros), não é como outras culturas que a cada seis meses podem ser continuadas ou não, soja, milho, algodão, feijão, arroz etc, todas estas são infinitamente mais rápidas que o café. Estes dias ouvi uma pessoa dizer algo que achei interessante, "plante o que está barato", de certa forma parece fazer algum sentido, o que está em baixo tende a escalar, enquanto o que está lá em cima naturalmente irá descer. Tomate, estes dias um amigo me relatou que o preço estava na casa dos vinte reais a caixa e ninguém queria, quinze dias depois escalou para quase duzentos reais e quase ninguém tinha para entregar. O resultado é um monte de gente construindo estufas, daqui uns dias a oferta explode, os preços por sua vez implodem, oferta e procura, simples assim. Para resumir e não para ensinar ninguém, a hora é atenção, não olhem para o passado, mirem o futuro, sejam persistentes onde muitos são turistas, uns irão ter sucesso e outros prejuízos. Pedras que rolam não criam lodo, estude sua situação, veja no que é bom e faça o que mais sabe, não se aventure a ponto de não conseguir voltar, se vai diversificar, invista valores que não comprometa a saúde financeira do seu negócio, lembre-se da pedra e do macaco, aquele que pula de galho em galho, uma hora erra ou o galho quebra. Feliz 2025 a todos, que a safra seja ótima.
De todas as notícias ruins, o clima é a parte melhor, tem sido bom até o momento.
O desafio será consolidar a produção (que promete ser boa) com os baixos preços que certamente assolarão o agro neste 2025 que se inicia. O dólar escalando picos nunca antes frequentados, elevará os custos para as nuvens e mais uma vez teremos grandes dificuldades para a próxima safra. Antes o dólar subia e os preços do soja iam atrás, agora estão fazendo o caminho inverso, totalmente na contramão, os valores são os piores dos ultimos quatro anos, levando o setor a retração nos investimentos. O que é ruim hoje pode se tornar pior amanhã, observem a situação do café, até uns dias atrás a ordem era arrancar, hoje é plantar, plantar e plantar, mais uma vez se olha para trás, como se café fosse feijão de sessenta dias. Nada contra o café, mas é preciso cautela e observância, o cafeeiro leva no mínimo de dois a três anos para produzir, isso se não ocorrer alguma zebra climática (geadas e outros), não é como outras culturas que a cada seis meses podem ser continuadas ou não, soja, milho, algodão, feijão, arroz etc, todas estas são infinitamente mais rápidas que o café. Estes dias ouvi uma pessoa dizer algo que achei interessante, "plante o que está barato", de certa forma parece fazer algum sentido, o que está em baixo tende a escalar, enquanto o que está lá em cima naturalmente irá descer. Tomate, estes dias um amigo me relatou que o preço estava na casa dos vinte reais a caixa e ninguém queria, quinze dias depois escalou para quase duzentos reais e quase ninguém tinha para entregar. O resultado é um monte de gente construindo estufas, daqui uns dias a oferta explode, os preços por sua vez implodem, oferta e procura, simples assim. Para resumir e não para ensinar ninguém, a hora é atenção, não olhem para o passado, mirem o futuro, sejam persistentes onde muitos são turistas, uns irão ter sucesso e outros prejuízos. Pedras que rolam não criam lodo, estude sua situação, veja no que é bom e faça o que mais sabe, não se aventure a ponto de não conseguir voltar, se vai diversificar, invista valores que não comprometa a saúde financeira do seu negócio, lembre-se da pedra e do macaco, aquele que pula de galho em galho, uma hora erra ou o galho quebra. Feliz 2025 a todos, que a safra seja ótima.