No caso do complexo soja, se fosse possível ao Brasil exportar em farelo e óleo o volume total do que é exportado com os grãos, os produtores brasileiros receberiam menos us$ 100 por tonelada. Isso porque para exportar farelo e óleo teriamos que enfrentar problemas logísticos muito mais sérios do que já temos, quando exportamos soja in natura. São duas as dificuldades:
(A) Logisticamente:
1) o Brasil tem escassamente 8 portos de carregamento de Graneis. Precisaria mais de 40 portos, ou seja, um Rio Paraná com todos os seus terminais (como na Argentina) ou um Delta do Mississippi, também com mais de 40 pontos de carregamento.
2) O fator de estiva do farelo de soja é muito superior ao fator de estiva da soja, isto quer dizer que um navio que carrega 60.000t não carrega mais de 52.000t de farelo, portanto encareceria o frete marítimo. Ademais, seriam 2 fretes, 1 para o farelo e outro para óleo.
3) A industrias brasileiras não são costeiras e teriam que computar os fretes de farelo e óleo, do interior ao porto, quando na Argentina todas as industrias são costeiras, assim como a maioria das industrias americanas,
estão estrategicamente com logística de transporte facilitada.
(B) Economicamente:
O custo industrial para esmagar 1 ton de soja, no Brasil custa cerca de us$ 28,00 por ton, quanto na Argentina custa us$ 12,00 e na China us$ 15.00... Considerando 11 meses de industrialização.
Observação final: E se não houvesse um país comprador para soja in natura, o que seria de nossa agricultura ?
obrigado
Comentário referente a notícia: [b]Como alimentar nove bilhões de pessoas em 2050?[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=108193
No caso do complexo soja, se fosse possível ao Brasil exportar em farelo e óleo o volume total do que é exportado com os grãos, os produtores brasileiros receberiam menos us$ 100 por tonelada. Isso porque para exportar farelo e óleo teriamos que enfrentar problemas logísticos muito mais sérios do que já temos, quando exportamos soja in natura. São duas as dificuldades:
(A) Logisticamente:
1) o Brasil tem escassamente 8 portos de carregamento de Graneis. Precisaria mais de 40 portos, ou seja, um Rio Paraná com todos os seus terminais (como na Argentina) ou um Delta do Mississippi, também com mais de 40 pontos de carregamento.
2) O fator de estiva do farelo de soja é muito superior ao fator de estiva da soja, isto quer dizer que um navio que carrega 60.000t não carrega mais de 52.000t de farelo, portanto encareceria o frete marítimo. Ademais, seriam 2 fretes, 1 para o farelo e outro para óleo.
3) A industrias brasileiras não são costeiras e teriam que computar os fretes de farelo e óleo, do interior ao porto, quando na Argentina todas as industrias são costeiras, assim como a maioria das industrias americanas,
estão estrategicamente com logística de transporte facilitada.
(B) Economicamente:
O custo industrial para esmagar 1 ton de soja, no Brasil custa cerca de us$ 28,00 por ton, quanto na Argentina custa us$ 12,00 e na China us$ 15.00... Considerando 11 meses de industrialização.
Observação final: E se não houvesse um país comprador para soja in natura, o que seria de nossa agricultura ?
obrigado
Comentário referente a notícia: [b]Como alimentar nove bilhões de pessoas em 2050?[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=108193