O Café e Suas Fases... - Em 1727, franceses trouxeram sementes de uma planta para o Brasil com intuito de estabelecer relações comerciais com o Novo Mundo. Primeiramente em Belém do Pará, esta planta se mostrou muito adaptada ao clima “tupiniquim” e não demorou muito para descobrir que àquela planta tinha um grande potencial de produção e poderia se tornar uma excelente moeda de troca entre o Brasil e o mundo.
O século XIX foi seu auge. Levado por agricultores paranaenses para seu estado esta planta mostrou ótimas produtividades e adaptou-se muito bem ao clima local bem como em lugares de clima semelhante, como o sul de Minas Gerais e a Alta Mogiana paulista. Sim, nossa referida planta se espalhara para vários estados do Brasil se tornando conhecida internacionalmente através dos, até então, Barões.
Veio o século XX. Imigrantes de muitas nacionalidades desembarcaram em nossos portos, principalmente italianos e portugueses, sempre movidos pelo ímpeto de trabalhar em lavouras das regiões produtoras. Cidades nasceram e se desenvolveram. Esse desenvolvimento trouxe e fortaleceu o comércio, a indústria e todas as áreas da cadeia econômica regional.
Sim meus amigos leitores, estamos falando do café. Cultura que se adaptou tanto ao nosso clima que podemos considerá-la patrimônio nacional. Produtiva, rentável, econômica, viável, apaixonante, distribuidora de renda, bonita, elegante...
Não trabalhemos com utopias. O café não carregou nosso país sozinho por todos estes anos ao longo da história. O Brasil tem a agricultura nas veias e no coração de cada brasileiro, que trabalha e vê nosso país ser líder na produção de alimentos através de uma agropecuária tecnificada e invejada pelo mundo inteiro. Mas nosso café merece mais respeito e atenção.
Hoje em dia, os mais de dois milhões de hectares de café brasileiro empregam, direta e indiretamente, em torno de oito milhões de trabalhadores e movimentam bilhões de dólares se colocando entre as principais commodities mundiais estando presente em diversas bolsas de valores. Mas nem tudo são flores!
Mesmo sem empurrões governamentais, sem garantias de preços mínimos, que mesmo sendo fixados pelo governo, não condizem com os preços praticados a nível internacional e o que seria uma saída, ou seja, a compra de café pelo governo brasileiro ainda não é realidade (até o fechamento deste artigo).
Produtores do nosso “ouro verde” acordam cedo em mais de 150.000 fazendas espalhadas pelo Brasil, lidam com intempéries climáticas, máquinas e implementos antigos e obsoletos, mão de obra especializada cada vez mais escassa, ações trabalhistas (muitas vezes estimuladas por advogados interessados apenas em interesses próprios). E que, mesmo assim, vivem movidos pelo desejo de crescimento e realização fazendo do Brasil o maior produtor mundial de café, o Café do Brasil.
Enfim, está na hora dos brasileiros conhecerem a importância do café e do cafeicultor em nossa história, em nossa economia, em nossa sociedade e em nossa vida. Não adianta mostrarmos números da cadeia da cafeicultura brasileira a não ser para estimular e exigir esforços de nossos governantes e autoridades a intervir de alguma maneira positiva para auxiliar esta classe de produtores rurais que há tantos anos vem sofrendo inúmeras “pancadas” e resistindo bravamente, mas até quando?
O Café e Suas Fases... - Em 1727, franceses trouxeram sementes de uma planta para o Brasil com intuito de estabelecer relações comerciais com o Novo Mundo. Primeiramente em Belém do Pará, esta planta se mostrou muito adaptada ao clima “tupiniquim” e não demorou muito para descobrir que àquela planta tinha um grande potencial de produção e poderia se tornar uma excelente moeda de troca entre o Brasil e o mundo.
O século XIX foi seu auge. Levado por agricultores paranaenses para seu estado esta planta mostrou ótimas produtividades e adaptou-se muito bem ao clima local bem como em lugares de clima semelhante, como o sul de Minas Gerais e a Alta Mogiana paulista. Sim, nossa referida planta se espalhara para vários estados do Brasil se tornando conhecida internacionalmente através dos, até então, Barões.
Veio o século XX. Imigrantes de muitas nacionalidades desembarcaram em nossos portos, principalmente italianos e portugueses, sempre movidos pelo ímpeto de trabalhar em lavouras das regiões produtoras. Cidades nasceram e se desenvolveram. Esse desenvolvimento trouxe e fortaleceu o comércio, a indústria e todas as áreas da cadeia econômica regional.
Sim meus amigos leitores, estamos falando do café. Cultura que se adaptou tanto ao nosso clima que podemos considerá-la patrimônio nacional. Produtiva, rentável, econômica, viável, apaixonante, distribuidora de renda, bonita, elegante...
Não trabalhemos com utopias. O café não carregou nosso país sozinho por todos estes anos ao longo da história. O Brasil tem a agricultura nas veias e no coração de cada brasileiro, que trabalha e vê nosso país ser líder na produção de alimentos através de uma agropecuária tecnificada e invejada pelo mundo inteiro. Mas nosso café merece mais respeito e atenção.
Hoje em dia, os mais de dois milhões de hectares de café brasileiro empregam, direta e indiretamente, em torno de oito milhões de trabalhadores e movimentam bilhões de dólares se colocando entre as principais commodities mundiais estando presente em diversas bolsas de valores. Mas nem tudo são flores!
Mesmo sem empurrões governamentais, sem garantias de preços mínimos, que mesmo sendo fixados pelo governo, não condizem com os preços praticados a nível internacional e o que seria uma saída, ou seja, a compra de café pelo governo brasileiro ainda não é realidade (até o fechamento deste artigo).
Produtores do nosso “ouro verde” acordam cedo em mais de 150.000 fazendas espalhadas pelo Brasil, lidam com intempéries climáticas, máquinas e implementos antigos e obsoletos, mão de obra especializada cada vez mais escassa, ações trabalhistas (muitas vezes estimuladas por advogados interessados apenas em interesses próprios). E que, mesmo assim, vivem movidos pelo desejo de crescimento e realização fazendo do Brasil o maior produtor mundial de café, o Café do Brasil.
Enfim, está na hora dos brasileiros conhecerem a importância do café e do cafeicultor em nossa história, em nossa economia, em nossa sociedade e em nossa vida. Não adianta mostrarmos números da cadeia da cafeicultura brasileira a não ser para estimular e exigir esforços de nossos governantes e autoridades a intervir de alguma maneira positiva para auxiliar esta classe de produtores rurais que há tantos anos vem sofrendo inúmeras “pancadas” e resistindo bravamente, mas até quando?
Gere empregos, tome um cafezinho!
Luís Otávio Figueiredo Barros
Engenheiro Agrônomo e Cafeicultor