Sr.WILFREDO SÓ PARA REFLETIR E AUMENTAR SEUS CONHECIMENTOSA PUJANÇA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO** 21/08/2013 - 08:30
Para algumas pessoas, que, obviamente não apresentam conhecimento de causa, o agronegócio é tido muitas vezes como sinônimo de depredação ambiental, discriminação social e econômica. Contudo, em razão de uma visão superficial e algumas vezes distorcida pela miopia ideológica, não conseguem perceber, holisticamente, a pujança do agronegócio para o Brasil e para o mundo em termos econômicos, sociais e ambientais. Para isso vejamos alguns fatos e números de um agronegócio bem diferente e, as vezes, pouco conhecido pela sociedade.
A agricultura nacional (grãos, hortaliças, frutas, cana, café e etc.) ocupa cerca de 75 milhões de ha (9% da área do Brasil), distribuídos em 4,5 milhões de propriedades rurais (IBGE, 2013), mantendo preservada 69,4% das matas nativas (sem computar as áreas de florestas cultivadas) comparativamente a 0,3% na Europa. Estima-se que apenas cerca de 2% do lixo urbano brasileiro é reciclado, contrastando com cerca de 95% das embalagens de agroquímicos que são anualmente recicladas (GAZZONI, 2013).
Em 1992, o Brasil cultivava 1,3 milhões de ha em sistema de plantio direto (4% da área de grãos) contra os atuais 32 milhões de ha (75% da área) reduzindo em cerca de 96% as perdas de solo agrícola pela erosão, e em 66% o gasto de diesel na agricultura, que só no ano de 2011, representou uma economia de 1,34 bilhões de litros de diesel, deixando de serem emitidos para a nossa atmosfera cerca de 3,59 milhões de toneladas de CO2. Em 1992 com um litro de diesel se produzia 25 kg de grãos, hoje, com o mesmo litro se produz entre 105 a 175 kg (GAZZONI, 2013).
Nos últimos 6 anos, o programa de biodiesel substituiu 7,8 bilhões de litros de diesel e entre os anos de 2000 e 2011 foram consumidos 95 bilhões de litros de etanol hidratado e 75 bilhões de litros de etanol anidro, em substituição a gasolina, que junto com o biodiesel possibilitaram a redução da emissão de 235,5 milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera (GAZZONI, 2013).
Quanto ao consumo de água para a produção de arroz irrigado, por exemplo, nos últimos 20 anos, caiu de 4000 litros/kg para 1300 litros/kg (redução de 67,5%) de arroz. Hoje o Brasil produz alimento para 3 “brasis” ante 1,4 em 1975. Além disso, o custo da alimentação reduziu drasticamente, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), hoje com as mesmas horas trabalhadas de 1974 se adquirem 7 vezes mais comida (GAZZONI, 2013).
Quanto a questão econômica, o agronegócio responde por 37% dos empregos do Brasil, 22% do PIB brasileiro, 10% da produção mundial de grãos e 25% de seu comércio internacional. A produtividade agrícola brasileira cresce cerca de 3,6% ao ano (176% nos últimos 35 anos), com destaque para as culturas do arroz (crescimento de 3,5 vezes nos últimos 35 anos), milho (3,1 vezes), trigo (2,9 vezes), feijão (2,2 vezes), e soja (1,9 vezes) (GAZZONI, 2013).
Para encerrar, a FAO, estima que até o ano de 2050 será necessário produzir mais alimentos que o total produzidos nos últimos 12 mil anos de agricultura, sendo depositado no Brasil, a confiança para produzir mais da metade dessa demanda adicional, em razão das vantagens comparativas em relação a outros países grandes produtores agrícolas, que já esgotaram sua área de expansão.
Engenheiro-Agrônomo Rudinei Luis Richter.
** Texto extraído de:
GAZZONI, Decio, Luiz. “A cara do agronegócio”, Coluna Agronegócios. Revista Cultivar Grandes Culturas. Ano XV, nº 170, Julho de 2013.
Comentário referente a notícia: [b]Fogo consome quase 20% da Suiá Missu, diz Ibama[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=127346
Sr.WILFREDO SÓ PARA REFLETIR E AUMENTAR SEUS CONHECIMENTOSA PUJANÇA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO** 21/08/2013 - 08:30
Para algumas pessoas, que, obviamente não apresentam conhecimento de causa, o agronegócio é tido muitas vezes como sinônimo de depredação ambiental, discriminação social e econômica. Contudo, em razão de uma visão superficial e algumas vezes distorcida pela miopia ideológica, não conseguem perceber, holisticamente, a pujança do agronegócio para o Brasil e para o mundo em termos econômicos, sociais e ambientais. Para isso vejamos alguns fatos e números de um agronegócio bem diferente e, as vezes, pouco conhecido pela sociedade.
A agricultura nacional (grãos, hortaliças, frutas, cana, café e etc.) ocupa cerca de 75 milhões de ha (9% da área do Brasil), distribuídos em 4,5 milhões de propriedades rurais (IBGE, 2013), mantendo preservada 69,4% das matas nativas (sem computar as áreas de florestas cultivadas) comparativamente a 0,3% na Europa. Estima-se que apenas cerca de 2% do lixo urbano brasileiro é reciclado, contrastando com cerca de 95% das embalagens de agroquímicos que são anualmente recicladas (GAZZONI, 2013).
Em 1992, o Brasil cultivava 1,3 milhões de ha em sistema de plantio direto (4% da área de grãos) contra os atuais 32 milhões de ha (75% da área) reduzindo em cerca de 96% as perdas de solo agrícola pela erosão, e em 66% o gasto de diesel na agricultura, que só no ano de 2011, representou uma economia de 1,34 bilhões de litros de diesel, deixando de serem emitidos para a nossa atmosfera cerca de 3,59 milhões de toneladas de CO2. Em 1992 com um litro de diesel se produzia 25 kg de grãos, hoje, com o mesmo litro se produz entre 105 a 175 kg (GAZZONI, 2013).
Nos últimos 6 anos, o programa de biodiesel substituiu 7,8 bilhões de litros de diesel e entre os anos de 2000 e 2011 foram consumidos 95 bilhões de litros de etanol hidratado e 75 bilhões de litros de etanol anidro, em substituição a gasolina, que junto com o biodiesel possibilitaram a redução da emissão de 235,5 milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera (GAZZONI, 2013).
Quanto ao consumo de água para a produção de arroz irrigado, por exemplo, nos últimos 20 anos, caiu de 4000 litros/kg para 1300 litros/kg (redução de 67,5%) de arroz. Hoje o Brasil produz alimento para 3 “brasis” ante 1,4 em 1975. Além disso, o custo da alimentação reduziu drasticamente, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), hoje com as mesmas horas trabalhadas de 1974 se adquirem 7 vezes mais comida (GAZZONI, 2013).
Quanto a questão econômica, o agronegócio responde por 37% dos empregos do Brasil, 22% do PIB brasileiro, 10% da produção mundial de grãos e 25% de seu comércio internacional. A produtividade agrícola brasileira cresce cerca de 3,6% ao ano (176% nos últimos 35 anos), com destaque para as culturas do arroz (crescimento de 3,5 vezes nos últimos 35 anos), milho (3,1 vezes), trigo (2,9 vezes), feijão (2,2 vezes), e soja (1,9 vezes) (GAZZONI, 2013).
Para encerrar, a FAO, estima que até o ano de 2050 será necessário produzir mais alimentos que o total produzidos nos últimos 12 mil anos de agricultura, sendo depositado no Brasil, a confiança para produzir mais da metade dessa demanda adicional, em razão das vantagens comparativas em relação a outros países grandes produtores agrícolas, que já esgotaram sua área de expansão.
Engenheiro-Agrônomo Rudinei Luis Richter.
** Texto extraído de:
GAZZONI, Decio, Luiz. “A cara do agronegócio”, Coluna Agronegócios. Revista Cultivar Grandes Culturas. Ano XV, nº 170, Julho de 2013.
Comentário referente a notícia: [b]Fogo consome quase 20% da Suiá Missu, diz Ibama[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=127346