Ao prezado deputado federal Dr. Silas, digníssimo presidente do CNC -- Entre os encontros e desencontros das nossas posições políticas na cafeicultura, não podemos perder a cordialidade. Aqui faço questão de manter contigo esse afeto. Se temos posições distintas não poderemos deixá-las interferir em nosso relacionamento de décadas.
Dr. Silas, hoje cortei o sul de Minas, de Guapé a Guaxupé e entrei pela Baixa Mogiana até Espírito Santo do Pinhal. Durante a semana fui a Lavras e, nessas andanças, é perceptível o depauperamento do cinturão cafeeiro. Hoje, constatei 8 focos de incêndios em matas e pastagens. Matas demonstrando claramente sintomas de desvigoramento, lavouras cafeeiras murchando, amarelando e perdendo folhas muito acima do normal. Tenho contatos diretos com amigos da Zona da Mata e outras regiões chegando as mesmas informações. Com certeza os prejuízos na produção atual serão superiores ao preconizado pelo Procafé/CNC.. A princípio estava conivente com o cenário produtivo do Procafé/CNC mas, hoje tenho certeza que o prejuízo será mais acentuado.
Dr Silas Brasileiro, para mitigar essa situação deplorável que estamos atravessando por quedas de preços nos últimos anos, e agora, culminando com a seca que quebrará as duas safras 2014/2015 e 2015/2016 e, tenho certeza, tecnicamente analisando, a safra de 2015 será muito inferior a atual.
Dentro do exposto tomo a liberdade de apresentar algumas sugestões:
1) securitização, por 10 anos, com juros de 5,5% a.a., com carência de 3 anos, de todas as dividas cafeeiras, tanto do Funcafé como as de R.O. E todas as dívidas oriundas de negociações diversas com cooperativas de produção e de crédito ajuizadas e não ajuizadas. Nesse item cabe um reforço que prorrogações somente do Funcafé trarão efeitos ínfimos.
2) liberação de verbas, urgentes, com montante significativo para armazenagens , no mínimo, com preços de mercado para estancar a pressão de vendas desesperadora dos cafeicultores e diminuir a pressão impostas pelos traders e multinacionais.
A cafeicultura colaborou intensamente pela construção e fortalecimento dessa nação e nada mais justo receber um socorro evitando a derrocada do setor produtivo. Conto com sua sensibilidade e seu expressivo calibre político para implementação do sugerido e, com certeza o senhor terá de nossa parte um fortalecimento pessoal e político.
Ao prezado deputado federal Dr. Silas, digníssimo presidente do CNC -- Entre os encontros e desencontros das nossas posições políticas na cafeicultura, não podemos perder a cordialidade. Aqui faço questão de manter contigo esse afeto. Se temos posições distintas não poderemos deixá-las interferir em nosso relacionamento de décadas.
Dr. Silas, hoje cortei o sul de Minas, de Guapé a Guaxupé e entrei pela Baixa Mogiana até Espírito Santo do Pinhal. Durante a semana fui a Lavras e, nessas andanças, é perceptível o depauperamento do cinturão cafeeiro. Hoje, constatei 8 focos de incêndios em matas e pastagens. Matas demonstrando claramente sintomas de desvigoramento, lavouras cafeeiras murchando, amarelando e perdendo folhas muito acima do normal. Tenho contatos diretos com amigos da Zona da Mata e outras regiões chegando as mesmas informações. Com certeza os prejuízos na produção atual serão superiores ao preconizado pelo Procafé/CNC.. A princípio estava conivente com o cenário produtivo do Procafé/CNC mas, hoje tenho certeza que o prejuízo será mais acentuado.
Dr Silas Brasileiro, para mitigar essa situação deplorável que estamos atravessando por quedas de preços nos últimos anos, e agora, culminando com a seca que quebrará as duas safras 2014/2015 e 2015/2016 e, tenho certeza, tecnicamente analisando, a safra de 2015 será muito inferior a atual.
Dentro do exposto tomo a liberdade de apresentar algumas sugestões:
1) securitização, por 10 anos, com juros de 5,5% a.a., com carência de 3 anos, de todas as dividas cafeeiras, tanto do Funcafé como as de R.O. E todas as dívidas oriundas de negociações diversas com cooperativas de produção e de crédito ajuizadas e não ajuizadas. Nesse item cabe um reforço que prorrogações somente do Funcafé trarão efeitos ínfimos.
2) liberação de verbas, urgentes, com montante significativo para armazenagens , no mínimo, com preços de mercado para estancar a pressão de vendas desesperadora dos cafeicultores e diminuir a pressão impostas pelos traders e multinacionais.
A cafeicultura colaborou intensamente pela construção e fortalecimento dessa nação e nada mais justo receber um socorro evitando a derrocada do setor produtivo. Conto com sua sensibilidade e seu expressivo calibre político para implementação do sugerido e, com certeza o senhor terá de nossa parte um fortalecimento pessoal e político.
No aguardo,
Armando Matielli - Sincal.