Sr. Liones Severo, discordo de tudo o que o Sr. afirma em seu artigo. Por que não podemos ter uma política de Paìs rico, com forte valorização cambial (como a Alemanha fez por anos a fio, tornando-se um dos Paises mais ricos do mundo, e com forte investimento em infra-estrutura)? Meu catolicismo ortodoxo pode incomodar muito, só que isso não muda em nada o fato de que uma desvalorização cambial somente retira poder de compra dos mais pobres..., portanto, isso seria apenas uma tranferencia de renda de um setor para outro..., ou em outras palavras, o enriquecimento dos produtores à custa dos assalariados, que tornam-se, com a desvalorização, mais pobres.... E, mesmo sem levar isso em consideração, nada mudará o fato de que os ganhos da desvalorização - promovida pelo governo federal nos últimos anos -, com sua acentuada queda na taxa selic, vem agora cobrar seu preço na forma de aumento de custos, e o que è pior, com preços dos grãos em forte tendência de queda no médio prazo...
Também a própria matemática desmente as proposições feitas pelo Sr., pois 2 bilhões de dólares convertidos em um câmbio altamente depreciado, dá um valor mais alto do que em uma situação de câmbio apreciado. Para quem tiver interesse e souber um mínimo de matemática, façam as regras de três, com os câmbios corretamente convertidos e uma produtividade determinada ( 50 sc), comparando custos e receitas, com câmbio à 1,5 e 3, e tirem suas próprias conclusões....
Em relação à competitividade da agricultura brasileira o problema é estrutural, devido à alta carga tributària, leis trabalhistas e ambientais anacrônicas e muitos outros problemas, como a deficiente infra-estrutura, donde se conclui que apenas desvalorizar o câmbio provocará somente mais aumento de custos, e aí sim, com preços descendentes como no caso do milho, os produtores serão pegos no contra-pé da história.
Comentário referente a notícia: [b]Economia brasileira na contra-mão da história, por Liones Severo[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=141312
Sr. Liones Severo, discordo de tudo o que o Sr. afirma em seu artigo. Por que não podemos ter uma política de Paìs rico, com forte valorização cambial (como a Alemanha fez por anos a fio, tornando-se um dos Paises mais ricos do mundo, e com forte investimento em infra-estrutura)? Meu catolicismo ortodoxo pode incomodar muito, só que isso não muda em nada o fato de que uma desvalorização cambial somente retira poder de compra dos mais pobres..., portanto, isso seria apenas uma tranferencia de renda de um setor para outro..., ou em outras palavras, o enriquecimento dos produtores à custa dos assalariados, que tornam-se, com a desvalorização, mais pobres.... E, mesmo sem levar isso em consideração, nada mudará o fato de que os ganhos da desvalorização - promovida pelo governo federal nos últimos anos -, com sua acentuada queda na taxa selic, vem agora cobrar seu preço na forma de aumento de custos, e o que è pior, com preços dos grãos em forte tendência de queda no médio prazo...
Também a própria matemática desmente as proposições feitas pelo Sr., pois 2 bilhões de dólares convertidos em um câmbio altamente depreciado, dá um valor mais alto do que em uma situação de câmbio apreciado. Para quem tiver interesse e souber um mínimo de matemática, façam as regras de três, com os câmbios corretamente convertidos e uma produtividade determinada ( 50 sc), comparando custos e receitas, com câmbio à 1,5 e 3, e tirem suas próprias conclusões....
Em relação à competitividade da agricultura brasileira o problema é estrutural, devido à alta carga tributària, leis trabalhistas e ambientais anacrônicas e muitos outros problemas, como a deficiente infra-estrutura, donde se conclui que apenas desvalorizar o câmbio provocará somente mais aumento de custos, e aí sim, com preços descendentes como no caso do milho, os produtores serão pegos no contra-pé da história.
Comentário referente a notícia: [b]Economia brasileira na contra-mão da história, por Liones Severo[/b]
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