Segue mensagem que enviei ao jornal O ESTADO DE S.PAULO, contestando reportagem sobre aumento da safra de grãos no Brasil, baseada em dados da Conab e IBGE (publicada dia 10/07/2014): Sr. editor, não encontro embasamento lógico para a notícia sobre a safra de grãos da pág. B3. Como já é de praxe, o IBGE e a Conab devem ter fornecido à jornalista Daniela Amorim dados furados, que sempre são contestados e demolidos por consultorias privadas, por possuírem acuracidade infinitamente maior.
O IBGE, que era referência em estatística e metodologia de trabalho, fora aparelhado politicamente para forjar dados favoráveis ao Governo Federal. Já a Conab é alvo de um documentário investigativo do Canal Rural, mostrando o sucateamento e abandono de suas unidades armazenadoras por todo Brasil, onde em alguns casos o descaso é total. Mesmo assim, mantêm em seus quadros funcionários que não fazem absolutamente nada e são pagos com dinheiro público - é claro.
Depois do Governo Federal, a Conab é hoje a maior inimiga do produtor rural, porque além de não prestar nenhum dos serviços que deveria, infla dados e expectativas de safras para atender à interesses populistas do poder central.
Com relação às informações da reportagem, sugiro que a jornalista procure triticultores gaúchos, catarinenses e paranaenses e pergunte qual percentual da área original de trigo eles conseguiram plantar e quanto eles já perderam com as chuvas torrenciais de Junho. Também sugiro que a jornalista pesquise qual a intenção de plantio de milho verão nas principais regiões produtoras do Brasil.
Para finalizar, é importante a jornalista perguntar para a Conab e IBGE, como eles conseguem prever dados tão precisos e maravilhosos, se a safra de trigo ainda não foi colhida e as safras de soja e milho verão, ainda nem foram plantadas?
Será que IBGE e Conab também possuem "médiuns" em seus quadros?
Segue mensagem que enviei ao jornal O ESTADO DE S.PAULO, contestando reportagem sobre aumento da safra de grãos no Brasil, baseada em dados da Conab e IBGE (publicada dia 10/07/2014): Sr. editor, não encontro embasamento lógico para a notícia sobre a safra de grãos da pág. B3. Como já é de praxe, o IBGE e a Conab devem ter fornecido à jornalista Daniela Amorim dados furados, que sempre são contestados e demolidos por consultorias privadas, por possuírem acuracidade infinitamente maior.
O IBGE, que era referência em estatística e metodologia de trabalho, fora aparelhado politicamente para forjar dados favoráveis ao Governo Federal. Já a Conab é alvo de um documentário investigativo do Canal Rural, mostrando o sucateamento e abandono de suas unidades armazenadoras por todo Brasil, onde em alguns casos o descaso é total. Mesmo assim, mantêm em seus quadros funcionários que não fazem absolutamente nada e são pagos com dinheiro público - é claro.
Depois do Governo Federal, a Conab é hoje a maior inimiga do produtor rural, porque além de não prestar nenhum dos serviços que deveria, infla dados e expectativas de safras para atender à interesses populistas do poder central.
Com relação às informações da reportagem, sugiro que a jornalista procure triticultores gaúchos, catarinenses e paranaenses e pergunte qual percentual da área original de trigo eles conseguiram plantar e quanto eles já perderam com as chuvas torrenciais de Junho. Também sugiro que a jornalista pesquise qual a intenção de plantio de milho verão nas principais regiões produtoras do Brasil.
Para finalizar, é importante a jornalista perguntar para a Conab e IBGE, como eles conseguem prever dados tão precisos e maravilhosos, se a safra de trigo ainda não foi colhida e as safras de soja e milho verão, ainda nem foram plantadas?
Será que IBGE e Conab também possuem "médiuns" em seus quadros?