Fala Produtor - Mensagem

  • Edson Martins Jorden Assis Chateaubriand - PR 19/05/2016 12:21

    Com relação ao preço do milho, temos uma solução simples que resolveria todo esse problema: a política de preço mínimo. Um preço mínimo com valores diferentes (pois temos várias realidades no país). Esse preço mínimo com correções em todas as safras. E, acima de tudo, com compromisso de compra pelo Governo Federal. Isto evitaria o desequilíbrio que estamos vivendo hoje... Na minha cidade tivemos produtores que venderam milho a R$ 19.70 e outros que agora estão vendendo a R$ 40,00... se fizermos um média, daria 30,00 reais a saca. Portanto seria bom preço para o produtor de milho e também seria um preço bom para as empresas e cooperativas que produzem frangos . Neste momento entraria a solução da política de preço mínimo, ou seja, nem o produtor teria vendido a R$ 19.70 e nem os produtores de frango estariam pagando esses preço elevadíssimo que estão pagando. E digo isto vivendo os dois lados da moeda, pois sou produtor de milho e frango.

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Não acredito que os compradores de milho (integradoras) aceitariam este preço. Na cabeça deles, os preços baixos sempre serão mais frequentes que preços altos. Se não fosse esta seca, certamente o preço cairia para patamares de dezembro/15. Mesmo com a exportação recorde. Se o mercado continuar enxuto por mais uns dois anos, talvez aceitem.

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    • geraldo emanuel prizon Coromandel - MG

      Sr. Edson me desculpe, mais interferência do governo no mercado não. Mercado futuro existe é pra isso, trava-se um preço que agrade tanto o vendedor quanto o comprador. Até porque milho a 30,00 provocaria uma avalanche de plantio, o que fatalmente traria os preços para a lona. Os consumidores sabem do risco que correm, mas proferem corrê-lo, porque de cada 5 anos perdem em apenas 1. Neste embate fico com o sofrido produtor, pois todos querem que ele venda ao preço mínimo.

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    • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

      O mercado é soberano. Se estivéssemos em uma situação normal de estoques, estaríamos recebendo, aqui oeste paranaense, algo em torno de R$ 25,00/sc, que seria a paridade para exportação.

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    • Edson Martins Jorden Assis Chateaubriand - PR

      Senhores esta troca de opiniões é que nos enriquece e faz refletir sobre o nosso modo de pensar. Sem querer mudar a opinião dos amigos gostaria que refletissem comigo. Quando o preço estiver baixo o Governo Federal entra comprando enxugando o mercado. Quando estiver com falta de produto entra vendendo. Resultado equilíbrio entre as partes. Lembrando que nem sempre teremos seca e quebra de safra. E nem sempre super safras

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    • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

      Vou ficar até chato de tanto repetir isto,mas custeio agrícola teria de acabar,intervenção do governo no mercado também,o que verdadeiros produtores teriam de exigir é um seguro agrícola sério ,capaz de minimizar as perdas em anos atípicos e um mercado de opção a futuro com prêmios decentes, e,neste quesito as verbas de subvenção advindas dos depósitos compulsórios seriam cruciais,no mais deixem os produtores trabalhar e o soberano mercado funcionar...Saudações mineiras,uai!

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Não vejo possibilidade de um aumento no plantio de milho, mesmo com preços rondando os R$40,00 por saca. Poderemos verificar isso na próxima safra. Não existe movimento indicando mais milho plantado, pelo menos nas áreas que existe a possibilidade de se plantar milho safrinha. Uma pergunta que o agricultor faz, quando pensa em plantar milho verão: o que plantar depois? Milho, trigo, soja? Então ele decide plantar soja no verão e milho na safrinha. E assim continuará por muito anos. A oferta de milho no Brasil depende do milho safrinha.

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    • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT

      Concordo em parte com o Sr. João, embora pense que não precisamos acabar com o custeio, o que precisa acabar é o juro subsidiado tanto para custeio como para investimento e comercialização. Esta intervenção no juro, favorece os amigos do rei em detrimento de todos os pagadores de impostos. Deveríamos ter sim, um seguro de produção com partes dos prêmios equalizados em função dos riscos inerentes da atividade e por ser uma atividade de segurança nacional (sem comida na mesa, haverá convulsão social).

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Acontece que o milho e' planta muito exigente de agua, portanto nos ultimos tres

      anos duas safrinhas apresentaram problemas.

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