Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 15/09/2016 16:23

    Pouca pessoas estão se dando conta da importância de formação de uma agenda politica informal aqui no Noticias Agricolas. Desde discussões sobre vazio sanitário, com ampla participação dos produtores, até questões como seguro rural e subsidios... Chama atenção a distancia entre aquilo que querem os produtores e a agenda do ministro Blairo Maggi, que até agora agiu como lobista de empresas privadas alavancadas com dinheiro público. É só propaganda falsa e mentirosa, com a clara intenção de desviar a atenção dos brasileiros dos verdadeiros problemas da agropecuária.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      So' falta selecionar as questoes realmente importantes e encontrar um caminho para faze-las chegar ao Ministerio da Agricultura ----E" PRECISO FAZER ISSO POIS D`OUTRA FORMA ESTAREMOS SO" ANDANDO EM CIRCULOS(vai e volta no mesmo lugar)----

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Meloni, nem de longe minha intenção é essa, quero que a discussão aconteça no âmbito do produtor rural e pelo produtor rural que não vai levar agendas para politicos demagogos, mas exigir do governo através do ministério da agricultura, da camara e do congresso a implementação de um sistema que funcione e não permita o desvio de função das instituições, nem o desvio do dinheiro público seja no DNIT ou no BNDES, e que os produtores parem de reclamar que não tem estradas, nem portos e continuem, mesmo assim, a apoiar quem já esteve lá e não fez.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Somos movidos por desejos e, um dos desejos que movem a sociedade ocidental é atingir o bem estar, que pelas réguas sociais, seria a acumulação de bens.

      Ocorre que o setor rural, vive uma realidade do século XXI, mas o "estado" o enxerga possuidor de um bem que tem "uma função social". Sim, desde o governo militar de 64 se construiu um conceito que a propriedade rural deve cumprir o seu papel social.

      Essa cultura prende a mil grilhões todos aqueles que têm desejos de atingir o seu bem estar, pois há uma régua do estado que através de políticas suas, impede que ganhos considerados abusivos por seus burocratas ocorram no meio, agora quando ocorrem prejuízos, aí o estado estende aquela mão, mas com braço e antebraço curtos, ou seja, ela sempre é ineficiente.

      Para mudar alguma coisa, deve-se mudar o conceito.

      A PROPRIEDADE RURAL É UM ATIVO QUE DEVE RENDER LUCRO AO SEU PROPRIETÁRIO E NÃO CUMPRIR PAPEL SOCIAL !!!

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    • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

      Concordo em gênero, número e grau com o comentário do Paulo Reinsi. Acho que a Agenda proposta pelo Rodrigo é algo muito importante sim, pois existe uma diversidade de posições no setor que as vezes fica realmente difícil de entender o que se busca como linha de atuação. Quem clama por subsídio para produção de grãos e ao mesmo tempo defende a propriedade privada está querendo ter na Sociedade um Avalista permanente, Sócio no Prejuízo, mas não no Lucro. Concordo que o Governo deva ter programas de apoio aos Agricultores Familiares, inclusive com subsídio temporário e apoio permanente em termos de educação para que possam se articular e encontrar a independência em suas atividades. Acredito nesse papel articulador e fomentador do Governo, mas não como Agente de Tutela Eterna. No que diz respeito aos Agricultores Profissionais, o Governo deve deixar o pessoal trabalhar e ganhar dinheiro interferindo o mínimo possível para não atrapalhar.

      Produzir grãos no Brasil e em qualquer lugar do mundo é atividade para Agricultor Profissional (empresário mesmo) ou para Produtores pequenos e inteligentes que atuam de maneira articulada através de Cooperativas que agregam valor a produção e mitigam Riscos. Tem gente no Rio Grande do Sul que paga 20 scs/ha de arrendamento para produzir em 100 hectares, de onde pensam que vai sair Renda desse negócio? Outros por aqui produzem Arroz e pagam até 35% de arrendamento sobre o valor bruto da produção.

      Qual a atividade agrícola que suporta um ônus dessa natureza? Segundo estimativas do IRGA/RS, numa área média de 1 milhão de hectares cultivados de Arroz ao redor de 65% é plantada por Arrendatários que se submetem a contratos leoninos e prazos curtos que os impede de investir algo com segurança. O crédito dos Arrendatários se tornará cada vez mais escasso e sobre isso venho falando há muito tempo. Todos os anos se reclama que o Preço do Arroz não cobre o Custo de Produção medido pelo IRGA, mas tradicionalmente a área plantada se mantém e em alguns anos até cresce. Será que os Arrendatários são muito Burros e não sabem fazer contas ou o negócio é bom demais, mas para manter os cofres abertos é preciso seguir no discurso da choradeira?

      Uma das pautas que defendo é a regulamentação das operações de Arrendamento, fixando uma tabela progressiva de impostos que desestimule a especulação com terras produtivas e a lavagem de dinheiro. Não há problema nenhum o sujeito arrendar o seu campo e viver na Praia com a renda, muito pelo contrário. O que não podemos é aceitar que distorções econômicas e tributárias sigam afetando a atividade e formando Bolhas que estourarão mais dia menos dia no colo de quem produz.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      EDUARDO seu arrazoado e' perfeito, mas tanto lhe considero que pedi seu email para tratar dum assunto que vou detalhar agora------Eu fiz varios envio dessa sugestao ao Ministerio da Agricultura mas nunca tive retorno------A sugestao e' essa::

      Por causa da padronizaçao a UNIAO EUROPEIA normatizou a fabricaçao de varios produtos-----Cito como exemplos o queijo parmesao o emental etc...bem como embutidos--Entao o Brasil precisa copiar essas normas (receitas) de fabricaçao.----O beneficio sera' que os produtos brasileiros melhorarao de qualidade benficiando o consumidor e o produtor brasileiro, bem como fortalecer a exportaçao desses produtos.-----Se tiver uma ideia para ajudar ---agradeço

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    • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

      Carlo meu email é [email protected]

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Meloni, embora não tenha perguntado a mim, vou responder. Qual o motivo que leva a acreditar que a normatização, ou seja, a determinação por burocratas de técnicas de fabrico vai fazer com que a UE compre produtos do Brasil? De certa forma o Eduardo já respondeu o questionamento, o governo não deve intervir, se um empresário quer exportar que tome as providências e se adeque às exigências dos compradores, mas padronizar toda a produção é uma das formas de tirania, de fomento à corrupção, de limitações de crédito de toda ordem, e de encarecimento às camadas mais pobres da população. Criar um bom ambiente aos negócios só é possivel com liberdade econômica, em que empresários em igualdade juridica vão competir entre si, tendo como limites os impostos pela honestidade.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Por imposição da honestidade entendo o seguinte: o sujeito compra e paga, produz e vende à um terceiro sem uso de coerção ou força e fim. Sem Estado para ficar enchendo o saco e nos embromando para tirar nosso dinheiro.

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