O Governo atual, assim como o anterior, faz uma política agrícola equivocada. Estão destruindo várias cadeias produtivas, e isso não se faz impunemente.
Vejam o que acontece com o feijão, leite, trigo, café e milho, para citar alguns. O governo usa de todas as medidas possíveis para conter os preços destes produtos, fazendo com que os produtores rurais tenham que vender abaixo do preço de custo. Isso é um crime. Desestimula qualquer um a produzir. No caso do leite, o governo autorizou a importação de leite em pó para que seja hidratado e vendido como leite UHT (caixinha). É impressionante a quantidade de produtores que deixaram a atividade e a quantidade de vacas que foram para o abate. Dizem que mais de 20% das vacas leiteiras do Paraná foram sacrificadas. Das que sobraram , pelo menos 1/4 delas foram inseminadas com touros de corte. A captação de leite caiu muito, mas o preço ao consumidor somente caiu pela ação do governo em liberar a importação de leite em pó e atuar junto aos grande atacadistas para derrubar os preços. Isso se repete no milho, com anúncios ridículos de importação dos EUA. Se o milho chegar de lá, será depois de janeiro, e em quantidades ínfimas. Mas a repetição desta notícia ao extremo cria um ambiente de queda dos preços. Quem semeia vento, colhe tempestade. O Brasil vergonhosamente não consegue alimentar seu próprio povo. Depende de importação de alimentos. E sinto em dizer que vai piorar. O agricultor está cansado de trabalhar sem receber. Chega desta convesinha de multinacional de que somos responsáveis por alimentar o mundo, que devemos produzir 100 sacas de soja por hectare. Eu tenho que alimentar e garantir o sustento de minha família primeiro. Que se dane a produtividade. Eu quero é rentabilidade. Mesmo que produza menos, mas que me sobre mais no bolso. Esta conversa de produtividade é pra vender defensivo.
O Governo atual, assim como o anterior, faz uma política agrícola equivocada. Estão destruindo várias cadeias produtivas, e isso não se faz impunemente.
Vejam o que acontece com o feijão, leite, trigo, café e milho, para citar alguns. O governo usa de todas as medidas possíveis para conter os preços destes produtos, fazendo com que os produtores rurais tenham que vender abaixo do preço de custo. Isso é um crime. Desestimula qualquer um a produzir. No caso do leite, o governo autorizou a importação de leite em pó para que seja hidratado e vendido como leite UHT (caixinha). É impressionante a quantidade de produtores que deixaram a atividade e a quantidade de vacas que foram para o abate. Dizem que mais de 20% das vacas leiteiras do Paraná foram sacrificadas. Das que sobraram , pelo menos 1/4 delas foram inseminadas com touros de corte. A captação de leite caiu muito, mas o preço ao consumidor somente caiu pela ação do governo em liberar a importação de leite em pó e atuar junto aos grande atacadistas para derrubar os preços. Isso se repete no milho, com anúncios ridículos de importação dos EUA. Se o milho chegar de lá, será depois de janeiro, e em quantidades ínfimas. Mas a repetição desta notícia ao extremo cria um ambiente de queda dos preços. Quem semeia vento, colhe tempestade. O Brasil vergonhosamente não consegue alimentar seu próprio povo. Depende de importação de alimentos. E sinto em dizer que vai piorar. O agricultor está cansado de trabalhar sem receber. Chega desta convesinha de multinacional de que somos responsáveis por alimentar o mundo, que devemos produzir 100 sacas de soja por hectare. Eu tenho que alimentar e garantir o sustento de minha família primeiro. Que se dane a produtividade. Eu quero é rentabilidade. Mesmo que produza menos, mas que me sobre mais no bolso. Esta conversa de produtividade é pra vender defensivo.