Fala Produtor - Mensagem

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 18/11/2016 02:12

    Hoje vou discorrer sobre uma fábula "A TÉCNICA DA JACA".

    Diante das perspectivas de mudanças no Brasil, estou pensando seriamente em formar um grupo de empreendedores para montar uma indústria que vai "bombar" em futuro próximo.

    Muitos vão me perguntar, mas que indústria é essa?

    A INDÚSTRIA DE GAIOLA !!! Vocês estão vendo que os "passarinhos" do Rio de Janeiro estão sendo colocados nos seus devidos lugares (Cunha, Garotinho, Cabral).

    Já imaginaram quando isso se tornar regra em todo o país... HAJA GAIOLA !!!

    Tem um "passarinho" ali em São Bernardo do Campo, muito arisco, mas parece que estão usando outra técnica para aprisioná-lo. É a "técnica da jaca". Coloca-se o visgo da jaca no galho onde ele senta para pegar seus pixulecos, seus pés vão ficando melecados com o visgo, impedindo-o de alçar voo, parece-me que o pé desse "passarinho arisco" já está grosso de visgo, acho que na próxima pousada ele fica grudado ... Aí é só chegar e pegar... CARA VAI SER UMA LAVADA NA ALMA DO POVO BRASILEIRO !!!

    Ah! Eu não faço muita questão de perder os trocos de não vender a gaiola para prender esse "passarinho arisco", pois ele já está em processo de captura da "técnica da jaca".

    Acho que quando ele começar a cantar dentro da gaiola, vamos ganhar muito dinheiro, pois será uma revoada de "passarinhos" sendo chamados para entrarem nas gaiolas. O "canto" dele tem um poder enorme, ele serve de chama para vários tipos de "passarinhos"... QUEM VIVER VERÁ !!!

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    • diogo patua barreiras - BA

      Mas, o passarinho já tem mais de 70 anos e vai pegar uma domiciliar no máximo, infelizmente.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Rensi, um pouco antigo mas que vale a leitura: "As discussões públicas entre pessoas supostamente letradas perdem-se em fatos isolados, em tagarelice ideológica sem nenhum proveito ou na exteriorização fortuita de impressões grupais totalmente alienadas. Já não apreendem nem a nação como conjunto, nem muito menos a sua situação no mundo, na civilização, na História. O Brasil tornou-se invisível a si mesmo, e na treva geral crescem monstros. Talvez o mais feio deles seja justamente a esperança cretina de livrar-se de todos os outros a curto prazo, mediante ações práticas na esfera política, saltando sobre a necessidade prévia da restauração intelectual. Nenhum ser humano ou país está mais louco do que aquele que acredita poder resolver todos os seus problemas primeiro, para tornar-se inteligente depois. A inteligência não é o adorno do vitorioso, é o caminho da vitória. Não é a cereja do bolo, é a fórmula do bolo. Quando chegarão os brasileiros a compreender uma coisa tão óbvia? Quando chegarão a compreender que nem tudo pode ser resolvido com formulinhas prontas, com pragmatismos rotineiros, com improvisos imediatistas ou mesmo com técnicas da moda, por avançadas que sejam, se não há por trás delas uma inteligência bem formada, poderosa, capaz de transcendê-las infinitamente e por isso, só por isso, capaz de manejá-las com acerto? A sólida estupidez do petismo triunfante é a culminação de pelo menos cem anos de desprezo ao conhecimento. A aposta obsessivamente repetida no poder mágico da ignorância esperta levou finalmente ao resultado inevitável: a bancarrota cultural, moral e política.

      Não há nada, nada mais urgente, neste país, do que criar uma geração de estudantes à altura das responsabilidades da inteligência. Ao dizer isso, estou consciente de pedir urgência para uma tarefa que, por sua natureza, é de longuíssimo prazo. A vida intelectual não se improvisa: ela resulta da confluência feliz de inumeráveis trajetos existenciais pessoais numa nova linguagem comum laboriosamente construída com materiais absorvidos, a duras penas, de tradições milenares. Quando a urgência imperiosa vem amarrada à demora invencível, o espírito humano é testado até o máximo da sua resistência. Nada mais difícil do que aliar a intensidade do esforço contínuo à longa espera de resultados incertos. Contra o desespero em tais circunstâncias, o único remédio está na fórmula de Goethe: "É urgente ter paciência."" ~ "Pela restauração intelectual do Brasil", por Olavo de Carvalho.

      ? Veja o vídeo completo no canal Terça Livre sob o título "A espiral do silêncio".

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