Fala Produtor - Mensagem

  • Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR 27/12/2016 18:56

    A agroíndustria catarinense chora quando o milho remunera o produtor, e tripudia do mesmo comprando milho barato no Centro Oeste e no Paraguai. Só usam o produtor catarinense e paranaense da \"safra de verão\" pra formarem os primeiro estoques de janeiro até março, comprando da mão pra boca, esperando a superprodução da \"safrinha\" mato-grossense. Ai junta o choro dos barões do agro do MT com o choro dos barões da agroindustria, e o velho estado patrimonialista cede, subsidia o produtor com o preço mínimo e a industria com o frete, créditos tributários e outras jogadas dos espertalhões pra trazer esse milho até o Sul. Ao agricultor catarinense que ainda se atreve a planta milho sobra o custo elevado de produção e o risco climático, pois só lavoura acima de 9000 kg/há remunera uma lavora de milho com investimento tecnológico. Mas a resposta do produtor está sendo dada nas últimas safras, com o plantio de milho sendo restrito pra quem faz silagem ou agricultores mais tecnificados que o fazem por questão agronômicas,com 80/90 % das áreas dedicadas ao plantio de soja.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Estou torcendo para que o agricultor catarinense tenha o seu trabalho remunerado como os demais milhoes de brasileiros --Essas açoes e atitudes descritas pelo sr VIGANO' deveriam sim ser encaixadas dentro da lei de escravidao contra os compradores da industria e criadores.

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    • ROGER AUGUSTO RODRIGUES Cuiabá - MT

      O Brasil é um país continental, novo, mal administrado, roubado e que escolheu a matriz logística errada. Um frete custar mais que o produto é uma aberração. O produtor de milho de MT não é barão do agro, é produtor. Tem grande, médio e pequeno. Aliás, o produtor de milho do MT é a salvação da pátria para todos. Balança comercial, criadores e produtores de milho do Sul. Sim. Não houvesse o milho do MT, o milho seria tão caro, que inviabilizaria a criação de frangos e suínos, ao ponto de ficarem com um milho tão caro, que não teriam a quem vender, a não ser em espigas cozidas nas praias da Bela e Santa Catarina. É o que eu penso. Cadeia difícil e exprimida. Que rende para todos. E vamos que vamos...

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      O Viganó merece os parabéns, pois resumiu uma realidade do país em poucas palavras. Quem dera metade dos produtores do Brasil tivessem o desprendimento de dizer as coisas que precisam ser ditas, como fez o Sr. Viganó.

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    • beto palotina - PR

      Sr.luiz

      velho estado patrimonialista cede, subsidia o produtor com o preço mínimo e a industria com o frete, créditos tributários e outras jogadas

      So me fala onde tem isso ai que vo produzi pq aqui na pr esas regalias e so d boca prafora ainda mais na parte do preco minimo

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Tinham que acabar com os pepros e outros subsídios para o milho. Produz onde pode. Esta enchente de milho só interessa a indústria de carne. Enquanto isso quem paga o preço para ter carne barata é o produtor, principalmente aqui do sul. Deixem o mercado se regular.

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    • Rogerio mendes lopes Morrinhos - GO

      Acho que o Sr.Carlos tem razão ,enchente de produtos,precisamos fazer uma auto crítica e constatar que também não fazemos nada para melhorar no sentido de oferta concentrada,criticamos governos,sindicatos,etc...,apesar de sabermos que eles não nos representam,vamos melhorar nossa infra estrutura por conta própria ,nem que para isso precisamos de vender uma parte da área ,

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