Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 28/03/2017 08:26

    O colunista Reinaldo Azevedo não é alguém com quem valha a pena gastar muita tinta virtual. Mas como ainda lhe resta algum público residual, vale a pena fazer algumas observações sobre seu artigo dessa segunda-feira na Folha de São Paulo e seus comentário em seu perfil na rede social (reproduzido aqui no NA):

    O colunista não sabe a diferença entre globalismo e globalização, e portanto não tem qualificação nem competência alguma para qualquer discussão séria sobre geopolítica. ? Sob pretexto de condenar a demonização da política, o colunista defende de modo ferrenho a mesma classe política que há décadas demonizou de fato a política, transformando-a no balcão de negócios criminosos contrários aos interesses da nação.

    O colunista condenou as manifestações desse domingo não pelos seus possíveis vícios, mas pelas suas virtudes: as pessoas foram às ruas ontem contra a classe política que o colunista tanto defende e protege, especialmente os integrantes de seu partido. ? O colunista defende a lista fechada nas eleições, que chama eufemisticamente de lista pré-ordenada, usando o mesmo argumento mentiroso e cínico das esquerdas e da classe política: uma vez que o financiamento das campanhas é público, a lista fechada é inevitável. Não existe inevitabilidade em política, mas sim decisões, tomadas por pessoas de carne e osso. Lista fechada representa a decisão da classe política de cassar do eleitor o direito de escolher seus representantes.

    Reinaldo Azevedo diz que a Lava Jato nunca esteve sob ataque. O que classe política mais tem feito em tempos recentes é tentar aprovar medidas para liquidar ou tornar inócuos os efeitos da Lava-Jato. Aqui o colunista resolve simplesmente mentir, exibindo um completo desprezo pela inteligência dos leitores que ele ainda tem. ? O colunista também mente ao chamar de extemporânea o suposto pedido de revisão do Estatuto do Desarmamento.

    Desafiamos Reinaldo Azevedo a mostrar aos seus leitores que ainda restam quem foi para a ruas domingo para pedir \"revisão\" do Estatuto do Desarmamento. Com a exceção de um único grupo, todos os demais foram claros na exigência do fim do tal estatuto, e não sua revisão. O fato é que o colunista está aos poucos se tornando uma figura pós-caricata, que se lançou numa missão quixotesca de atacar a direita usando o repertório e clichês e falácias da esquerda, ao mesmo tempo em que procura desesperadamente proteger a classe política sob pretexto de defesa do Estado Democrático de Direito.

    Reinaldo Azevedo tornou-se o non-sense da grande imprensa e em breve se tornará um não-assunto.

    (reprodução da internet #CriticaNacional #TrueNews).

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