Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/07/2017 09:16

    Ora, se formos pensar em termos de objetivo, o financiamento das campanhas, logo outro esquema, outro roubo de dinheiro público ou privado estará ocupando o lugar do imposto sindical. Os pelegos dirigentes são realocados e continuam mamando de forma um pouco diferente e só. Não dá para parabenizar politicos, é ingenuidade. Se formos pensar na forma de como foi feito, não é muito diferente do esquema dos grandes financiados pelo BNDES, diferindo apenas no modo, ou maneira pela qual o dinheiro flui para as campanhas através da pelegada. Insisto aqui novamente no significado da palavra representação, sobre o que conhecemos por essa palavra e seu significado. É certo que essa representação é uma transferência de poder, delegamos à outros o poder de decidir por nós. Mas qual a forma que assume essa delegação? De que modo ela é exercida? Será na forma de uma concessão ou cessão de direitos? E de que modo esse poder concedido é exercido? São questões que se não forem abordadas, continuaremos na ladainha do discurso pronto, cheio de clichês, vindo de Brasilia, que já vem recheado com a mentira de que podemos comer comunistas no café da manhã. Não podemos, quanto às formas e maneiras de tomar e manter o poder, politicamente eles são muito mais organizados e preparados que nós.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Quando leio um comentário que traz a tona, um conceito há muito relevado ao esquecimento e, a insignificância "o senso comum", fico matutando algumas possibilidades.

      A sociedade tem, ao longo da história, sofrido pressões de várias correntes ideológicas e, os fatos demonstram que em virtude de a mesma não contar com um nível intelectual moderado, os caminhos percorridos são traumáticos, pois sempre há aquele amargor na boca de "fui enganado".

      Vejo na libertação dos companheiros Dirceu e Vacari uma afronta ao "senso comum". Inclusive na argumentação de alguns entendidos da mídia em afirmar, para o caso do Vacari: Ele não roubou para si, mas para o partido.

      Diante de tal realidade, me assombro, pois imagine se as facções criminosas usarem o mesmo argumento em suas defesas. Não vou nominá-las, mas apenas citarei: A facção A assalta um banco, mas não usa o dinheiro para ela, doa para a facção B, ou seja, ela não se apropriou do produto do roubo, apenas disponibilizou a outrem.

      QUAL SERÁ O JULGAMENTO DOS NOBRES JUÍZES ???

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