Fala Produtor - Mensagem
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 23/05/2018 01:29
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Sr. Rensi, permita-me, com muito respeito e admiração que passei a ter pelas suas idéias, expressas com muita clareza e propriedade neste canal, discordar da sua "proposta" de uso da SIMILARIDADE para justificar a repetição das ações humanas ao longo da história. A diferença aqui é que, no meu limitado entendimento, há no ser humano o exercício da VONTADE, do QUERER. E aqui vai uma questão para reflexão: HÁ COMO EXPRESSAR A VONTADE HUMANA EM CÁLCULOS PROBABILÍSTICOS??
Saudações!!
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Cácio, obrigado pela deferência, mas conheço minhas limitações, reconheço a minha condição de escrevinhador... (que o diga a equipe do NA)... ... Quanto à "similaridade" que fiz na parábola, foi mais para informar que nem tudo ´"preto & branco" como nos mostram as grandes instituições. Embora a "estória" reforce a condição reta dos americanos, existem fatos que são "esquecidos", ou seja, são caloteiros, como muitos governos ao redor do mundo.
Ainda... essa "similaridade" tem um fator relevante, atualmente nossas ações são enlevadas por um tal de "algoritmo". Ele expressa até a personalidade do usuário. O senhor não acha que a "probabilidade" é uma palavra que vai cair no esquecimento? ... O Smartphone é uma faca de dois gumes e, um desses gumes, sempre, se encontra a milímetros da jugular, no pescoço de cada usuário, pois sua personalidade desenhada pela Inteligência Artificial, será usada para que os "objetivos maiores" sejam alcançados, sem ele se dar conta. ... Essa é a realidade "real", embora muitos só enxerguem a realidade "virtual".
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
O grande professor Luiz Carlos Molion, meteorologista de primeira grandeza, usa, nos seus estudos, o princípio da similaridade..., ou seja, se os fatores que provocaram um evento no passado, com esses mesmos fatores se repetindo, há alta probabilidade que o mesmo evento volte a acontecer... Dito isso, vamos ao busílis: A crise de 1929 provocou desiquilíbrios econômicos em todos os países ao redor do mundo... Volto o foco aos EUA. O país tinha a confiança em seu eterno crescimento econômico, mas a crise de 29 deu início a um grande período de grande depressão. O governo implementou medidas para conter a queda do PIB que reduziu em 30% entre 1929/33. Na época o presidente Franklin D. Roosevelt abandonou o padrão ouro, que constava nos contratos com os investidores. Em seguida desvalorizou o dólar. Foi um default global, mas todos esquecem que os EUA já deram "calote" em seus credores. Atualmente os títulos de dívida pública são considerados os mais seguros do mercado financeiro mundial... Ocorre que os fatores se repetem ao período de 1929/33. A crise de sub-prime de 2007 obrigou aos bancos centrais de vários países desenvolvidos injetarem algo próximo de US$ 13 trilhões no mercado, evitando a insolvência do sistema..., mas problemas persistem... A dívida dos EUA é de 260% do seu PIB. A China vem há décadas num ritmo de crescimento do PIB impossível de ser alcançado por outros países do globo, ou seja, o seu poder econômico está influenciando a geopolítica do planeta.... Será Donald Trump um avatar replicante de Franklin Delano Roosevelt? ...
Será que ele terá a coragem de provocar um novo "default global"?