Militantes do MST invadem estande da CNA na Rio +20

Publicado em 21/06/2012 15:55 e atualizado em 21/06/2012 18:39
Policiais e seguranças entraram em confronto nesta quinta-feira (21) com militantes do Movimento dos Sem Terra (MST) durante uma tentativa de invasão no estande da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na Rio +20, localizado no Pier Mauá.

Durante o tumulto, jornalistas e seguranças ficaram feridos e todos os eventos do estande da CNA na Conferência foram suspensos.

Segundo informações do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado - divulgadas pelo Portal Olhar Direto - a invasão foi rápida e alguns líderes mais exaltados tentaram destruir a maquete elaborada pela CNA que reproduz uma fazenda com produção sustentável e ambientalmente correta.

Em entrevista ao Jornal do Brasil, a maranhense Divina Lopes, militante do MST, afirmou que o objetivo do protesto é impedir que alimentos transgênicos e agrotóxicos continuem a ser utilizados 'de forma inconsequente'. "O Brasil é a nação que mais utiliza produtos químicos nas lavouras, o que é lamentável. Cerca de 70% do material aplicado nas plantações vai para a terra e para as águas".

A passeata dos Sem Terra, chamada Marcha da Agroecologia, contou com 3 mil participantes e, após a confusão, seguiu em direção à Central do Brasil.

Com informações Jornal do Brasil e Portal Olhar Direto

CNA - NOTA DE REPÚDIO

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público manifestar o seu repúdio aos tristes episódios ocorridos na manhã desta quinta-feira, dia 21 de junho, quando o Espaço AgroBrasil, que lidera no Pier Mauá, um dos espaços oficiais da Rio+20, foi invadido por cerca de 200 manifestantes.

Rejeita a violência do grupo que  portava cartazes do Movimento dos Sem Terra (MST), além de materiais de outros movimentos não identificados.

Lamenta os atos de vandalismo que danificaram parte das instalações, especialmente uma maquete que reproduz as várias técnicas de agricultura de baixo carbono, além de uma Área de Preservação Permanente (APP), conforme fotos disponibilizadas no link:  https://www.flickr.com/photos/canaldoprodutor/

Por esse motivo, protesta mais uma vez frente ao preconceito contra um setor que utiliza apenas 27,7% do território do país para produzir alimentos de forma sustentável, preservando 61% do Brasil com cobertura vegetal nativa. 

A CNA considera inaceitável que manifestações antidemocráticas como estas ainda tenham lugar em um evento como a Rio+20, onde os povos e as nações buscam o entendimento e a convergência para um mundo melhor, sempre respeitando a diversidade de ideias.

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Tags:
Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas + CNA

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9 comentários

  • cornelio haroldo dijkstra lagoa da confusao - TO

    A rio 20 a primeira coisa a ser feita é acabar co mst ai o brasil esta comesando a correçao ambiental ,esse povo tem apoio de gente pior que eles mesmos

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  • carlo meloni sao paulo - SP

    AMIGOS AGRICULTORES, A HISTORIA SEMPRE SE REPETE NO TEMPO.

    Quando Colombo descobriu a America os Espanhois com a ajuda do papa Alexandre VI, montaram o tratado das Tordesilhas, para enganar Portugal.--Nao adiantou nada porque no fim Portugal ficou com o maior pedaço--Agora temos os ambientalistas, os bispos e o governo

    todos contra os agricultores.---NAO VAI ADIANTAR NADA PORQUE DEUS ESTA" DO NOSSO LADO, E SE ELE ESTA" DO NOSSO LADO NADA VAI NOS PREJUDICAR.

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  • carlo meloni sao paulo - SP

    vou repetir as badernas do MST e' boa para o agronegocio, porque o MST fica desmoralizado perante a opiniao publica.

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  • Renato Sgarbi Dourados - MS

    É Haroldo, o problema é esta ação né?? Tinhamos que dar uma lição a todos que banalizam nosso querido trabalho da lida com a terra. Talvez o problema é até esse!! Amamos demais nossa labuta. Temos que ser mais profissionais e menos amorosos. Cortar uma boa parte da nossa oferta de serviço (comida barata) e dedicar mais tempo a família (viajar, pescar, etc). Um grande abraço

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  • Renato Sgarbi Dourados - MS

    Dalzir, trata-se não, deve se tratar de algum parentesco perdido pelo brasil afora, minha família é de Medianeira-PR mas há muito tempo na bela e linda Dourados-MS. Abraço

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  • HAROLDO FAGANELLO Dourados - MS

    Olá amigo Renato. É a prova verdadeira que os nossos sentimentos (de todos os que trabalham com a agropecuaria), em relação ao descaso que somos tratados, são realmente os mesmos. Não precisa de mais debates e sim de ação concreta de cada um de nós.Abraço.

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  • Renato Sgarbi Dourados - MS

    Caro Haroldo, quando acabei de ler essa notícia, estava preparado para dar meu comentário sobre esse terrorismo quando, ao ler os comentários postados, me deparei com o seu. Foram as palavras tiradas de minha boca, seu comentário ``caiu como uma luva``. Portanto, façam valer suas palavras, abraço.

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  • HAROLDO FAGANELLO Dourados - MS

    Agora imaginem só a repercusão nacional e internacional se alguns agricultores, que produzem parte do alimento que os "sem terra" comem de graça, resolvessem depredar seu acampamento onde quer que estivessem acampados...Estariam sendo processados,respondendo em juízo e liquidados moralmente. Até quando nesse país as vítimas serão tratados como culpados ou reus, e os verdadeiros baderneiros como inocentes?

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR

    Desocupados, trambiqueiros e baderneiros! Estes são filhos do excesso de zelo com quem nada quer, a não ser atrapalhar quem trabalha e produz alimento barato para eles receberem de graça, ou melhor pago com nosso dinheiro pelo governo inoperante que temos! bando de sem vergonha, isso sim é o que são.

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