Boi MT: Preços pagos pelo consumidor cresceram 171%
Em boletins anteriores foram discutidos como andavam as margens das indústrias e como a oferta de gado gordo na entressafra está atuando sobre ela. Para relembrar os leitores, foi utilizado o equivalente físico como indicador das margens e o valor encontrado com esse índice leva em consideração a venda da carne com osso (traseiro, dianteiro e ponta de agulha) e desconsidera todos os demais coprodutos e subprodutos. O resultado foi de que as margens das indústrias vêm se reduzindo, principalmente pela oferta escassa de bois gordos. Porém, e o varejo? Como andam suas margens? O Imea realiza um acompanhamento semanal de preços no varejo e no atacado, já para a arroba, os preços são diários. Quando se analisa sua evolução, desde o ano de 2005 (base), o resultado é uma escalada, quase que linear, de aumentos nos preços nas gôndolas dos supermercados e açougues. Para se ter uma ideia, os preços atuais do quilograma pagos pelo consumidor são 171% mais elevados que os do ano base; já o atacado e a arroba apresentam valorizações mais modestas, 82% e 74%, respectivamente. Mesmo que com preços altos e sendo um motivo de atenção, o último elo da cadeia, o varejo, é o único que apresenta um arrefecimento na evolução de seus preços.
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