Milho: Incertezas quanto ao clima mantêm cereal valorizado
Os preços do milho seguem em alta no mercado brasileiro. O impulso ainda está relacionado ao baixo volume de chuva até meados de fevereiro, que pode reduzir a oferta da safra de verão e que já está prejudicando o cultivo da segunda safra, e à demanda interna firme. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), reagiu fortes 6,2% de 10 a 17 de fevereiro, fechando a R$ 30,13/saca de 60 kg na segunda-feira, 17. No mês, a valorização já é de 13%. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 29,69/sc de 60 kg na segunda, aumento de 6,18% em sete dias. Quanto ao mercado externo, o USDA elevou a estimativa de consumo de diversos países e, no agregado mundial, deve ser de 943,3 milhões de toneladas. Com demanda aquecida, haverá necessidade de maiores aquisições, especialmente por parte do México, União Europeia, Coreia do Sul e Egito, que são grandes compradores do Brasil. As transações internacionais estão estimadas em 112,5 milhões de toneladas.
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