Soja volta a subir com fortes embarques semanais nos EUA
O mercado internacional da soja opera com volatilidade nesta segunda-feira (24). Durante a sessão regular, os preços chegaram a exibir ganhos de dois dígitos, mais expressivos nos contratos mais próximos, porém, logo passou para o campo misto. Por volta das 11h40 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam entre 0,75 e 4,25 pontos, com exceção do setembro/14, que recuava 1,50 ponto, cotado a US$ 12,30/por bushel. Já o vencimento maio/14, referência para a safra brasileira, buscava se manter acima dos US$ 14.
No entanto, por volta de 12h30, os preços voltaram a exibir expressivas altas nos primeiros vencimentos com os números de embarques semanais trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na semana encerrada no dia 20 de março, os EUA embarcaram 732,132 mil toneladas de soja, elevando o acumulado do ano safra para 39.655,431 millhões de toneladas, contra a estimativa de exportação do departamento de 41,64 milhões de toneladas.
A flutuação do mercado entre os dois lados da tabela refletem, em partes, as especulações e expectativas sobre o novo relatório que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga na próxima segunda-feira, dia 31.
O boletim trará os estoques dos EUA em 1º de março, que são esperados como os mais baixos da história ou ficando entre os mais apertados dos últimos anos, o que deve motivar, segundo explicou Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, novas altas para o mercado.
Além disso, o USDA traz também as primeiras projeções oficiais para o plantio da nova safra norte-americana e as primeiras expectativas do mercado são de que haja uma redução da área de milho e um aumento para a soja. No entanto, essas informações devem impactar nos contratos de mais longo prazo, juntamente com as notícias sobre o frio intenso nas principais regiões produtoras do país, o qual já tem atrasado os trabalhos de campo em alguns estados do Meio-Oeste.
Além dos fundamentos do quadro apertado de oferta e demanda dos Estados Unidos, o mercado observa também as informações vindas da América do Sul. Ainda de acordo com Brandalizze, uma possível geada poderia chegar à Argentina em abril, prejudicando as lavouras. "Se confirmada essa situação, esse seria o fator novo para trazer um movimento mais positivo em Chicago nas próximas duas ou três semanas", explica.
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salvador reis neto santa teresa do oeste - PR
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