Café: Em NY, arábica termina sessão com cotações estáveis
Em meio ao cenário de volatilidade nas últimas semanas as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam esta segunda-feira (18) com números próximos da estabilidade. O vencimento setembro fechou em 188,90 centavos de dólar por libra-peso, com uma ligeira alta de 15 pontos. Os contratos com entrega para dezembro encerraram em 193,10cents/libra-peso, caindo 5 pontos. Os contratos com entrega para março/2015 e maio/2015 ficaram estáveis, com 196,80 e 198,80 cents/libra-peso, respectivamente.
O dia não teve grandes novidades, segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes. Durante a sessão, os futuros do arábica oscilaram entre altas e baixas, porém, com movimentos pouco expressivos, sem exibir uma tendência bem definida. Essa falta de direção reflete, segundo o analista, as incertezassobre a produção brasileira.
“Não tem razão específica para o fechamento estável em NY hoje. O mercado teve altas e baixas durante todo o dia, mas no geral foi um dia mais calmo”, afirma. O mercado físico também fechou estável.
O cenário de volatilidade, que já vem se repetindo há algumas semanas, não deve ser modificado nos próximos dias. Segundo o Presidente Cooxupé, Carlos Paulino, apenas em setembro, quando a safra chegar ao fim, é que o mercado terá uma definição mais clara.
Fechamento da última semana
A última semana foi de muitas oscilações na Bolsa de Nova Iorque, mas apresentou balanço positivo. Os contratos de café com vencimento em setembro próximo ganharam 790 pontos no período. As informações são do balanço semanal do Escritório Carvalhaes.
Segundo o relatório, continua a incerteza sobre o tamanho da safra brasileira deste ano e do próximo em meio à apreensão pela seca e os reflexos na produção, isso, somado aos recentes acontecimentos políticos, turvou ainda mais o cenário econômico, adicionando novas incertezas aos mercados.
“Não nos lembramos de outra entrada de safra de café como esta. Estamos em agosto, com um inverno quente, a colheita brasileira de café está chegando ao final e não existe a menor pressão vendedora. Estamos em meio a uma seca que os experientes agrônomos brasileiros informam não terem registrosde outra semelhante e nossos estoques de passagem devem ser os menores de nossalonga história de produtores”, avaliou Carvalhaes.
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