Milho: Dólar impulsiona e mercado volta a subir na BM&F; março/15 chega a R$ 29,60 a saca

Publicado em 04/12/2014 12:57

As principais posições do milho negociadas na BM&F Bovespa trabalham com altas expressivas no pregão desta quinta-feira (4). Por volta das 13h15 (horário de Brasília), as posições da commodity exibiam valorizações entre 1,82% e 3,24%. O contrato março/15 que terminou o dia anterior a R$ 28,67 a saca, era cotado a R$ 29,60. 

O mercado voltou a subir após três sessões consecutivas de queda. Os preços são impulsionados pela forte alta do dólar registrada hoje. A moeda norte-americana era cotada a R$ 2,5857 na venda, com ganho de 1,13%. 

Além disso, a alta registrada na Bolsa de Chicago também influencia o mercado. Os preços futuros do cereal são sustentados pelo relatório de vendas para exportação, que ficaram em 1.170,6 milhão de toneladas, conforme dados do USDA. 

Bolsa de Chicago 

Ao longo das negociações, os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) reverteram as perdas e voltaram a operar em campo positivo. Por volta das 12h30 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam valorizações entre 2,25 e 2,75 pontos. O vencimento março/15 era negociado a US$ 3,71 por bushel.

Os preços do cereal começaram a subir, após a divulgação do novo boletim de vendas para exportação. O relatório, reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), indicou as vendas em 1.170,6 milhão de toneladas do grão até o 27 de novembro. Na semana anterior, o número ficou em 844,9 mil toneladas.

O número representa um crescimento de 24% em relação ao índice da semana passada e 65% na média das últimas quatro semanas. Ainda de acordo com o informativo, os dois principais destinos do cereal norte-americano foi o México, com 304,400 mil toneladas, e o Japão, com 236 mil toneladas.

Com isso, o volume comprometido até o momento, no acumulado no ano safra, chega a 22.750,0 milhões de toneladas do cereal. A projeção do USDA, para essa temporada, é de 44.450,0 milhões de toneladas.

Inclusive, no dia anterior, o departamento anunciou a venda de 196 mil toneladas do grão para o México. Essa foi a segunda operação informada nessa semana, já que na última segunda-feira, também foi reportada a venda de 126 mil toneladas do cereal para destinos não revelados.

Ainda assim, os investidores ainda observam a movimentação dos preços do petróleo. Essa é uma situação que influencia o andamento dos negócios.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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