Suínos: Vivo cai mais de 20% no Sul; carne se desvaloriza 10% na Grande SP
Novembro começou muito bem para a suinocultura nacional, mas as quedas da segunda quinzena fizeram com que os resultados do mês se tornassem bastante negativos, conforme dados do Cepea. Em regiões como Arapoti (PR) e Oeste Catarinense, o suíno vivo se desvalorizou 24% e 23%, respectivamente, entre 30 de outubro e 28 de novembro. As carcaças comum e especial, depois dos recordes no dia 6 de novembro, caíram para R$ 6,71/kg e R$ 7,04/kg no atacado da Grande São Paulo, o que representa perdas de 10% também no acumulado do mês.
Segundo pesquisadores do Cepea, a principal explicação para a mudança de cenário está nas exportações. Até meados de novembro, a Rússia estava bastante ativa, inflacionando os preços internacionais. Em resposta, frigoríficos brasileiros se mostravam dispostos a pagar valores elevados pelo animal. Com a retração russa, no entanto, já não havia motivação para manter o mesmo ritmo de compra de suíno vivo. Paralelamente, a carne bovina se desvalorizou, voltando a atrair parte do consumidor e, com isso, baixando a demanda pelas carnes concorrentes, especialmente na última semana do mês – a exemplo da suína, a bovina também atingiu recordes em meados de novembro.
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