Avaliação do manejo integrado de pragas em soja é ampliada em Mato Grosso
A Embrapa ampliou o número de áreas monitoradas com a adoção do manejo integrado de pragas (MIP) em lavoura de soja em Mato Grosso. O trabalho que começou há três anos em apenas uma Unidade Demonstrativa no município de Sorriso está sendo desenvolvido em 10 propriedades em diferentes regiões do estado. Ele busca mostrar aos produtores que é possível reduzir os custos de produção sem alterar a produtividade da fazenda.
De acordo com o pesquisador Rafael Pitta, estão sendo monitoradas quatro áreas na região da Serra da Petrovina, em Alto Garças. Os municípios de Campo Novo do Parecis, Sapezal, Lucas do Rio Verde, Tabaporã, Ipiranga do Norte e Marcelândia possuem uma área demonstrativa cada um.
Nesses locais, o agricultor separa um talhão da fazenda de cerca de 100 hectares que é dividido em duas partes. Em uma delas ele faz o manejo convencional que adota no restante da propriedade. Em outra utiliza as técnicas do manejo integrado de pragas. Nesse caso, a própria equipe da fazenda faz o monitoramento da lavoura por meio de armadilhas de insetos e uso do pano de batida. As aplicações de inseticidas só são realizadas quando a população de determinada praga atinge o nível de controle.
Ao fim da safra os dados sobre quantidade de pulverizações custos de produção e produtividade das duas áreas serão comparados.
"O objetivo não é aumentar a produtividade e sim reduzir custos. Queremos mostrar aos produtores que com o manejo integrado de pragas é possível reduzir o número de aplicações sem que haja perda de produtividade na lavoura", explica Rafael Pitta.
Na área monitorada nas últimas safras foi possível reduzir o número de aplicações de inseticidas em até um quarto daquele feito no restante da fazenda. A redução implica não só em economia para o agricultor, como também em menor impacto ao meio ambiente.
Apresentação de resultados
De acordo com o pesquisador Rafael Pitta, para dar maior visibilidade aos resultados obtidos, ao fim desta safra será realizado um evento, em Cuiabá ou Sinop, onde serão apresentados e discutidos os dados de cada Unidade Demonstrativa.
Este trabalho é realizado pela Embrapa Agrossilvipastoril e conta com apoio da Aprosoja, Fiagril, Grupo Bom Futuro e Sementes Adriana.
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