Soja tem ligeira baixas nos portos nesta 4ª feira com recuo do dólar e em Chicago
O dia é de mercado de lado na Bolsa de Chicago para a soja. Apesar de as cotações estarem operando desde a manhã desta quarta-feira (12) em campo negativo, os negócios buscam manter sua estabilidade antes da chegada dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) com um novo boletim mensal de oferta e demanda.
Ao mesmo tempo, porém, a quarta-feira tem um pregão de baixa para o dólar frente ao real, mas de volatilidade. Hoje, o mercado financeiro recebeu a informação de que a China teria promovido, pela segunda vez em dois dias, a desvalorização do iuan, o que trouxe um certo nervosismo e preocupação aos investidores. Entretanto, o FMI (Fundo Monetário Internacional) já saudou a nação asiática pela medida afirmando esse ter sido "um bom passo para a abertura e flexibilização do mercado de divisas".
Assim, a moeda americana perdia, por volta de 12h20 (horário de Brasília), 0,365 a R$ 3,4850, após bater na mínima de R$ 3,4460. Assim, próximo desse horário, os preços da soja nos portos brasileiros também já exibiam valores ligeiramente menores do que os do início da semana. Em Rio Grande, a soja disponível era negociada a R$ 81,50, enquanto a futura valia R$ 80,50 por saca. Em Paranaguá, R$ 80,50 para a disponível e R$ 79,00 para a futura.
O novo reporte do departamento americano será divulgado no início da tarde desta quarta e, segundo analistas, pode ser um dos mais importantes do ano por trazer, pela primeira vez nessa nova temporada, os primeiros dados coletados a campo, ou seja, mais próximos da realidade após as adversidades climáticas vividas no início dos trabalhos de campo por conta do excesso de chuvas.
Assim, por volta de 12h40, as posições mais negociadas da oleaginosa perdiam entre 3,50 e 7 pontos, com o contrato novembro/15, referência para a safra americana, valendo US$ 9,66 por bushel.
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