Suínos: Menor oferta impulsiona valores do vivo e da carne
De 27 de julho a 3 de agosto, os preços do suíno vivo e da carne subiram, influenciados pela oferta reduzida. Segundo pesquisadores do Cepea, produtores e indústrias ajustaram o volume de produção nos últimos meses, visando “driblar” os elevados custos de produção e evitar prejuízos ainda maiores.
Além disso, o aumento pontual na demanda interna e as exportações em patamares recordes (apesar do recuo de 2% em julho) também sustentam a alta nas cotações. As maiores valorizações do animal vivo foram observadas em São Paulo e em Santa Catarina, de 10,6% e de 8,7%, respectivamente. Nesses estados, o suíno vivo posto no frigorifico foi comercializado a R$ 3,82/kg e a R$ 3,40/kg na última quarta-feira, 3.
Para as carcaças, as altas também foram significativas. No mercado atacadista da Grande São Paulo, a carcaça especial foi comercializada a R$ 6,12/kg na quarta, forte valorização de 14,9% na semana. A carcaça comum se valorizou 8,1%, com o produto negociado a R$ 5,59/kg também na quarta.
0 comentário
Preços dos suínos em São Paulo mantêm estabilidade por 12 semanas; expectativa de aquecimento no mercado na próxima semana
Ovos/Cepea: Produção desacelera, mas cotações seguem enfraquecidas
Produtores de suínos de MT discutem custos da ração, exportações recordes e consumo interno
Frango/Cepea: Disponibilidade cai para níveis pré-gripe aviária; preços sobem
Apesar de oferta excedente, suinocultura independente mantém estabilidade nas cotações
Aumento da gripe aviária na Europa ocorre com recorde de casos de aves selvagens, diz EFSA