Nesta 3ª feira, milho amplia desvalorizações em Chicago diante da queda registrada no petróleo
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas ao longo do pregão desta terça-feira (29). Poro volta das 12h32 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam desvalorizações de 4 pontos. O dezembro/16 trabalhava a US$ 3,44 por bushel, enquanto o março/17 era cotado a US$ 3,54 por bushel. Já o maio/17 operava a US$ 3,61 por bushel.
"Os futuros dos grãos são menores nesta terça-feira, liderados pela soja. A fraqueza é generalizada nas commodities depois das recentes valorizações após a eleição nos EUA. Os receios de que a Opep (Organização dos Países Exportadores) não irá conseguir reduzir a produção global", disse Bryce Knorr, editor e analista de mercado da Farm Futures.
No início da tarde de hoje, o barril era cotado a US$ 45,31, com perda de mais de 3,76%. "A Opep está tentando fazer com que seus 14 Estados-membro, além da Rússia, que não faz parte da Opep, implementem cortes de produção coordenados que visem reduzir o excesso de oferta global que gerou uma desvalorização de mais de 50% da commodity desde de 2014", reportou o site Investing.com.
A entidade realizará nesta quarta-feira (30) uma reunião em Viena. A perspectiva é que um acordo seja finalizado e formalizado. Do lado fundamental, o cenário já é conhecido e o mercado segue pressionado negativamente pela grande oferta nos Estados Unidos e estoques elevados.
Por outro lado, as informações vindas do lado da demanda contribuem para o suporte das cotações. Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que, até o momento, os embarques de milho acumulados no ciclo somam 12.539,318 milhões de toneladas, bem acima do registrado em igual período do ano anterior, de 6.762,923 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho tentam se manter do lado positivo da tabela nesta terça-feira (29). As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,14% e 0,48%, por volta das 12h41 (horário de Brasília). O janeiro/17 trabalhava a R$ 37,50 a saca e o maio/17 a R$ 36,45 a saca.
Apesar da queda mais forte em Chicago, as cotações seguem o dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,4108, com alta de 0,77%, às 12h50. Segundo o site G1, o câmbio opera em alta diante da queda nos preços do petróleo e com o mercado atento às informações da política brasileira.
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