Alta do dólar e dúvidas na oferta e demanda na Índia pressionam preços do açúcar
O fortalecimento do dólar ante o real e as dúvidas com relação à oferta e demanda de açúcar na Índia, maior consumidora mundial da commodity, pressionaram os preços do açúcar demerara na bolsa de Nova York, que abriram a terça (14) com baixa nas cotações dos quatro primeiros lotes e pequena valorização nos vencimentos de maio e julho/18.
Para maio/17, a commodity fechou em baixa de 4 pontos e negócios firmados em 18.18 centavos de dólar por libra-peso. Os vencimentos julho e outubro de 2017 fecharam em 18.15 cts/lb e 18.24 cts/lb, baixa de 4 e 5 pontos, respectivamente.
Segundo analistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico desta terça-feira, "enquanto a moeda americana mais forte tende a elevar as exportações brasileiras, pressionando as cotações, o déficit na oferta interna da Índia confere volatilidade ao pregão. Em nota, a Archer Consulting observa que a Índia tem 35 milhões de produtores, bem acima dos 80 mil estimados para o Centro-Sul do Brasil, onde já há dificuldades para estimar a produção".
Londres
Na bolsa de Londres a commodity fechou em alta em todos os lotes. No vencimento maio/17, o açúcar branco foi negociado a US$ 513,10 a tonelada, 70 cents de dólar a mais que os preços de sexta-feira. Os demais vencimentos valorizaram entre 10 e 90 cents de dólar.
Mercado interno
No mercado doméstico medido pelo Cepea/Esalq, da USP, o açúcar cristal fechou mais um dia em baixa. A saca de 50 quilos iniciou a semana vendida a R$ 77,79, queda de 0,73% no comparativo com os preços praticados na sexta-feira (10).
Etanol diário
O etanol hidratado, por sua vez, iniciou a semana com valorização nos índices da Esalq/BVMF. O metro cúbico do biocombustível foi comercializado ontem a R$ 1.578,00, alta de 1,15% no comparativo com os preços praticados na sexta.
Rogério Mian/Agência UDOP de Notícias
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