Mercado futuro do boi em SP reage na tentativa de atrair confinadores para o segundo giro e garantir oferta no final do ano

Publicado em 24/07/2017 17:10
Confira a entrevista com Douglas Coelho - Radar Investimentos - São Paulo-SP
No mercado físico, pressão sobre os preços diminui e diferença entre cotações mínimas e máximas praticadas pelos frigoríficos está ampliando

Douglas Coelho, da Radar Investimentos, destaca que o mercado do boi volta a trabalhar em cima dos fundamentos. Na semana passada, os frigoríficos ainda faziam uma pressão de baixa forte, que não teve muito resultado. Agora, as tentativas de baixa são menos frequentes.

O intervalo de compras aumentou bastante nos últimos dias. As mínimas em São Paulo estão por volta dos R$121/@, enquanto as máximas estão ao redor de R$127/@ a vista, livre de impostos. Ao redor de R$124/@, há um bom fluxo de negócios.

Os frigoríficos já vinham comprando bem e houve uma pressão de baixa. Com isso, as escalas estavam longas. Mas, com as quedas bruscas nas temperaturas, alguns produtores tiveram que ofertar seus animais. As escalas estão em uma média de 6 a 7 dias úteis.

Anteriormente, o mercado futuro precificou um pior cenário para outubro, o que não estimulou o confinador a entrar em uma maneira mais forte. Agora, entretanto, este número começa a ficar mais interessante e o segundo giro deve ter uma oferta relativamente melhor.

Neste momento, ele orienta os pecuaristas a ficarem atentos ao que irá acontecer nos próximos dias e aproveitar os movimentos de alta da BM&F para fazer a proteção dos preços.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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