Com entraves na modernização da malha viária no Brasil, armazéns nas propriedades ajudariam regular fluxo no escoamento da safra
Claudio Graeff, coordenador do Comitê de Logística e Competitividade da Abag, comenta que o Brasil possui várias necessidades de infraestrutura e crescimento que já são conhecidas por todos, mas que, agora, é necessário um plano de ação efetivo para resolver este problema a curto prazo.
As commodities exportadas pelo país possuem seu preço orientado e coordenado pelo mercado internacional. Neste contexto, ter controle dos custos de produção é importante.
Ele lembra que menos de 30% da malha utilizável de ferrovias é usada para este fim. Contudo, a construção de novas obras, como a Ferrogrão, anunciada recentemente pelo Governo Federal, pode levar cerca de sete anos. Por isso, ele destaca que a armazenagem nas propriedades pode ser uma alternativa paliativa para essa questão.
O Brasil possui cerca de 16% de armazenagem, enquanto os Estados Unidos, 75%. O produto brasileiro, portanto, está concentrado dentro de caminhões e não é possível colocar mais caminhões na estrada. Logo, ele acredita que o investimento para regular essa saída é necessário.
O Governo possui recursos públicos limitados para a infraestrutura, com muitas burocracias envolvidas nestes programas, como avalia Graeff. Assim, o coordenador destaca que deve haver uma maior disseminação de informações sobre este assunto, demonstrado a partir de números, para convencer os produtores rurais, que vivem um momento mais profissional no agronegócio, a colocarem as contas no papel e a realizarem este tipo de investimento.
1 comentário
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dejair minotti jaboticabal - SP
Recordo deste assunto desde 2000,ou antes. Tudo começou com a abertura do cerrado,quando discutimos estes assuntos,caímos na mesmice real,governo incompetente,gasta muito e errado,penso que a grande maioria dos produtores de soja e milho necessitam de vender sua safra para pagar compromissos logo que colhem, então armazéns de grande capacidade seria o suporte para os produtores,ou vende ou deixa com preço a fixar.Isto não é um negócio da China,é para China,pois 60% da colheita de soja é para China.Caso alternativas planejadas não se fizerem valer,e no meu conceito,tudo ficará como antes no quartel de Abranches,hidrovia e ferrovia é para países continentais.
A Petrobras agradece,vai diesel aí?