Com queda de vagens, produção de soja em Assis Chateaubriand (PR) já tem quebra consolidada

Publicado em 15/01/2018 10:19
Confira a entrevista com Valdemar Melato - Pres. Sind. Rural de Assis Chateaubriand (PR)
Perdas ainda não podem ser contabilizadas. Excesso de umidade dificulta as pulverizações, o que já impacta nos custos de produção. Previsões ainda indiciam precipitações até o dia 21 de janeiro. Agricultores estão preocupados com a ferrugem asiática, antracnose, mofo branco e percevejo. Expectativa era de produtividade próxima de 60 scs/ha.

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Valdemar Melato, presidente do Sindicato Rural de Assis Chateaubriand (PR), conta que o excesso de chuvas vem sendo uma grande preocupação para o cultivo de soja na região. Os volumes são contínuos desde 19 de dezembro e devem se prolongar até o próximo dia 21, impedindo os produtores de realizar os tratos culturais necessários.

Frente a tal situação, há lavouras que foram destruídas pelos produtores porque perderam seu potencial produtivo. Outras ainda devem enfrentar perdas em decorrência da ferrugem asiática: a região oeste do estado tem 61 focos da doença, já que não está sendo possível realizar o controle.

A situação vem desde o plantio, já que a seca impediu os trabalhos de serem realizados após o final do vazio sanitário. Muitas das lavouras foram plantadas em outubro e, com as chuvas, a soja aumenta seu ciclo, de forma que a colheita deve ocorrer de 10 de fevereiro em diante.

Segundo Melato, há produtores que, neste momento, estão pensando em acionar o seguro, mas em função do caso específico do Paraná, principalmente no que diz respeito aos tratos culturais, não se sabe se o acesso será ao seguro comum ou ao Proagro.

O plantio de milho safrinha deve ser feito porque muitos já adquiriram sementes e fertilizantes. Contudo, o ano de La Niña pode trazer um frio precoce, afetando as lavouras com geadas e podendo causar perdas de 100%. "O risco climático é bem maior do que no ano passado", aponta.

Confira fotos das lavouras na região:

Doenças desconhecidas abortam vagem da soja no Paraná. Envio de Waldir Basseto

Doenças desconhecidas abortam vagem da soja no Paraná. Envio de Waldir Basseto

Doenças desconhecidas abortam vagem da soja no Paraná. Envio de Waldir Basseto

Doenças desconhecidas abortam vagem da soja no Paraná. Envio de Waldir Basseto

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • nilo otavio baqueta Mamborê - PR

    Tivemos problemas em um período do inverno que prejudicou os milhos safrinha, com falta de luz e excesso de umidade..., logo depois tivemos 70 duas sem chuvas, que ocasionou perdas severas no trigo..., chegou a morrer por falta de umidade, e só voltou a chover final de setembro, teve problema com fungos e dias frios..., e agora estamos caminhando para 1 mês de chuvas continuas, ocasionando perdas -- como se refere a entrevista do amigo de Assis--, e ninguém previu que isso iria acontecer... pelo contrário, se divulgou um ano de la nina, e como somos mais do hemisfério sul, ja imaginamos um ano de seca, e esta sendo totalmente o contrario..., resumindo: so fazem previsões e comentários em cima de fatos ocorridos, e o clima ninguém tem nem ideia do que pode acontecer..., essas previsões mais parece casa de apostas de luta de UFC.

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