Usinas não pagam mais pela Bonsucro, desanima os produtores com os custos da certificação e atrasa até a qualidade da cana

Nesta segunda-feira (14), Bruno Rangel, presidente da Socicana, conversou com o Notícias Agrícolas para falar sobre a certificação da Bonsucro, que é a principal para a cadeia sucroenergética, visando verificar todas as condições para uma produção sustentável.
Rangel, que é o representante do conselho da Bonsucro, destaca que a certificação funciona como uma referência para os produtores trabalharem de uma maneira mais eficaz. No dia a dia dos produtores, a sustentabilidade ambiental, social e econômica também acabam orientando na melhora do processo produtivo, aumentando o nível de gestão dos produtores.
Contudo, esse processo é oneroso e apenas três produtores e duas entidades possuem essa certificação na Socicana. Também não é feito o pagamento de bônus por essa certificação, cujo custo pode variar de US$5 mil a US$10 mil.
Na Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri (ASSOBARI), segundo Rangel, há um conhecimento grande a respeito de todo o processo de certificação. Contudo, os produtores não vêm recebendo mais nenhum tipo de prêmio por essa certificação.
Outras associações, neste momento, já estão mudando um pouco a sua mentalidade. "Querendo ou não, ainda somos muito reféns do mercado europeu e asiático, que exigem uma certificação", destaca.
0 comentário
Açúcar cai com movimento técnico nesta 6ª feira (26) mas fecha semana com ganhos acima de 2%
Moagem de cana diminui no Norte e Nordeste mas produção de etanol anidro segue em alta
Mercado do açúcar recua em sessão de ajustes, mas mantém radar nos fundamentos
Preços do açúcar fecham em alta após consultoria projetar queda de produção no Brasil
Após um ano de impasse, Consecana/SP se mantém no centro das atenções do setor canavieiro
Mercado do açúcar avança com cobertura de posições e volta ao patamar de 15 cents em NY