Demanda aquecida impulsiona cotações do arroz no Brasil em meio ao isolamento social
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Demanda aquecida impulsiona cotações do arroz no Brasil em meio ao isolamento social
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As medidas de isolamento social adotadas no Brasil contribuíram para a elevação das cotações do arroz no mercado interno. Durante o mês de abril, o Indicador ESALQ/SENAR-RS subiu 10,21% fechando a R$ 57,22/SC, o maior valor nominal da série desde 2005, quando começaram as medições.
Segundo o pesquisador do Cepea, Lucilio Alves, com as famílias mais tempo dentro de casa o consumo de arroz aumenta e está procura no varejo refletiu no aumento dos preços para o atacado, engenhos beneficiadores e produtores.
Os atuais patamares não são os maiores registrados quando se considera elementos como a inflação e poder de compra, mas entram em patamares que cobrem os custos de produção e dão condição de rentabilidade para recuperar as contas passadas. O pesquisador aponta que das últimas 10 safras apenas em 3 a renda superou os custos.
Olhando daqui para frente, Alves analisa que o cenário segue positivo para os preços com os estoques ainda em baixa no país. Porém, um eventual relaxamento do isolamento social pode tirar as famílias de casa e aumentar as opções de alimentação além do arroz, o que reduziria a demanda e, consequentemente, o patamar de preços.
Confira a entrevista completa com o pesquisador do Cepea no vídeo.
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