Preços dos ovos na 2ª quinzena de julho tem baixa limitada pela oferta ajustada e competitividade frente às carnes
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Entrevista com Rafael Ribeiro de Lima - Zootecnista - Scot Consultoria sobre o Mercado dos Ovos
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No final do mês de junho, os preços dos ovos tiveram desvalorização, mas na primeira quinzena deste mês, os preços subiram, em uma movimentação que aliou a demanda aquecida no início do mês e a redução da produção devido ao frio. Entretanto, com a virada para a segunda quinzena, de acordo com o zootecnista da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro de Lima, o mercado deve ficar mais frouxo, como o esperado para o período, porém com baixas limitadas pela menor oferta de produto e pela competitividade dos ovos frente às demais proteínas animais.
Lima explica que no início deste mês, nas granjas, a caixa com trinta dúzias de ovos teve alta de 15,0%, e no atacado, a caixa teve valorização de 14,1%. Nas granjas, a média de preço da caixa com 30 dúzias é de R$ 76,50, enquanto no atacado, o valor é de R$ 81.
"Na virada da quinzena, deve haver menor movimentação, como é esérado para este período do mês, mas os recuos devem der pontuais, em torno de R$ 1, R$ 1,50", disse.
O mercado deve ficar mais frouxo nesta segunda quinzena, mas as quedas de preço devem ser seguradas pela menor produção de ovos, fator motivado pelo frio, e pela alta nos preços das carnes, o que torna os ovos ainda mais competitivos mais para o final do mês.
Apesar da valorização no início de julho, os custos de produção seguem desafiadores, segundo Lima. A expectativa de que o preço do milho cedesse com o andamento da colheita da safrinha não se concretizou, já que boa parte do volume já está comprometido em contratos, e a demanda interna segue alta. O farelo de soja também continua com preços elevados, tanto pela demanda quanto pelo câmbio, que vem favorecendo as exportações.
"A perspectiva é que mais para o final de julho, e no mês de agosto, o preço do milho comece a melhorar, mas serão quedas pontuais, nada muito expressivo", explicou.
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