Setembro inicia com bom volume exportado de carne bovina in natura; mas preço médio segue com recuo

Nos quatros primeiros dias úteis de setembro, a média diária exportada de carne bovina in natura ficou em 8,22 mil toneladas e teve um aumento de 24,91% se comparado com os dados observados em setembro do ano passado, que registrou uma média exportada de 6,58 mil toneladas.
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX), o volume embarcado alcançou 32,9 mil toneladas de carne bovina na primeira semana de setembro, sendo que no ano passado o total exportado em todo mês de setembro foi de 138,2 mil toneladas.
As projeções preliminares da Consultoria Agrifatto apontam que o mês de setembro deve encerrar com um volume exportado de 155 a 170 mil toneladas de carne bovina in natura.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Analista de Mercado da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini Rarreira, destacou que os chineses reduziram as compras por carne bovina. “Nós observamos que a China reduziu as importações de carne bovina em agosto, sendo que em julho importaram 87 mil toneladas e no mês passado fecharam com um volume de 78 mil toneladas”, aponta.
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Os preços médios na primeira semana de setembro ficaram próximos de US$ 4.071,2 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 3,54% frente aos dados divulgados em setembro de 2019 que registrou um valor médio de US$ 4.022,8 mil por tonelada.
O valor negociado para o produto foi US$ 133,9 milhões na primeira semana de setembro deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de setembro do ano anterior foi de US$ 583,6 milhões. A média diária ficou em US$ 33,486,2 milhões e registrou um avanço de 20,48%, frente ao observado mês de setembro do ano passado que ficou em US$ 27,794,4 milhões.
Entre janeiro a agosto deste ano, os principais destinos exportados da carne bovina in natura foram a china com (53%), Hong Kong (11%), Egito (6,0%), Chile (4,3%), Rússia (2,8%), Arábia Saudita (2,5%) e Emirados Árabes Unidos (2,00%).
“Aparentemente a China mantém o ritmo elevado de compras, mas temos a retomada do Chile no mês de agosto/20, o que pode configurar que o país andino tenha voltado às compras de vez como visto antes da pandemia”, conclui o analista da Agrifatto.
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