Petrobras revê portfólio de investimentos e desinvestimentos após Covid-19

A Petrobras revisou o portfólio de exploração e produção (E&P) devido à crise provocada pela pandemia global de coronavírus, com ajustes tanto em perspectivas de investimentos quanto nos planos de venda de ativos, disse a companhia em fato relevante na noite de segunda-feira.
A estatal agora estima investimentos de aproximadamente 40 bilhões a 50 bilhões de dólares entre 2021 e 2025, ante 64 bilhões em seu plano 2020-2024.
O movimento tem como diretriz o foco na desalavancagem, com previsão de atingir a meta de dívida bruta de 60 bilhões de dólares em 2022, priorizando projetos com breakeven de preços do petróleo Brent a no máximo 35 dólares por barril e que sejam aderentes à estratégia, explicou a companhia.
"A revisão visa maximizar o valor do portfólio do E&P, com foco em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas", afirmou, ao ressaltar que "Búzios e os demais ativos do pré-sal passarão a ter uma importância ainda maior na carteira da companhia".
Esses ativos deverão representar cerca de 71% dos aportes previstos em E&P até 2025, contra 59% no plano estratégico anterior.
Búzios, sozinho, deverá receber 35% dos investimentos da Petrobras em exploração e produção nos próximos anos, enquanto outras áreas no pré-sal terão 26%.
Ativos no pós-sal, como Marlim, Marlim Sul, Marlim Leste e Roncador, receberão 22% dos valores previstos.
A petroleira disse ainda que revisou toda a carteira de investimentos, considerando "otimizações, postergações e cancelamentos", enquanto também reviu seus planos de vendas de ativos.
"Com a revisão de portfólio, a Petrobras decidiu incluir novo ativos na sua carteira de investimentos", disse a empresa, sem detalhar.
A companhia disse que irá informar o potencial impacto dos novos planos na curva de produção e o cronograma de início de novas plataformas no final de novembro, no chamado Petrobras Day, encontro com investidores, após concluir a aprovação do Plano Estratégico 2021-2025.
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