Soja: Chicago intensifica ganhos nos primeiros vencimentos com notícias fortes da demanda

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago vêm intensificando seus ganhos no início da tarde desta quarta-feira (14) e o mercado vem sendo puxado pela demanda. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou novas vendas da commodity para a China de 264 mil toneladas e a notícia favoreceu, principalmente, os primeiros contratos.
Assim, por volta de 13h30 (horário de Brasília), as cotações subiam 10,75 pontos no novembro/20 e o janeiro/21, 9,50 pontos, sendo cotados a US$ 10,54 e US$ 10,56 por bushel, respectivamente. O maio e o julho subiam 5 e 4 pontos, valendo US$ 10,39 e US$ 10,42.
Segundo cálculos da consultoria e considerando "50% das vendas para desconhecidos como China" as vendas totais norte-americanas para a nação asiática são de 12,73 milhões de toneladas da oleaginosa e de 10,75 milhões de toneladas do cereal.
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As cotações reagem bem ao forte avanço da colheita norte-americana, com números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem. A área de soja já colhida nos EUA chegou, até o último domingo (11), a 61%, enquanto o mercado esperava algo entre 50% e 51%. Na semana passada eram 38%; em 2019 23% e a média para o período, 42%.
"Provavelmente, a pressão sazonal da entrada da safra nova americana já foi precificada. Com isso, o mercado passa a focar no atraso do plantio no Brasil e no risco climático (La Nina) na América do Sul", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar e da TradeHelp.
Paralelamente, ainda segundo o especialista, os próximos dias deverão ser de movimentação técnica, com os traders esperando por novas informações que possam movimentar os preços. "Os altistas esperam um sinal para levar as cotações futuras a marca psicológica de US$ 11,00 por bushel", diz.
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