Soja americana acima de US$ 12,50/bushel (Chicago + basis) desestimula esmagamento e tira China das compras
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Entrevista com Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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O mercado da soja na Bolsa de Chicago fechou o pregão desta quarta-feira (25) em campo negativo, perdendo mais de 7 pontos nos principais contratos. O vencimento janeiro ficou nos US$ 11,84 e o março, US$ 11,85 por dia. O dia foi de realização de lucros depois das altas acumuladas das últimas semanas e também às vésperas do feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA nesta quinta (26), quando o mercado não funciona.
Na sexta-feira, a movimentação é apenas de meio pregão.
"Hoje tivemos um movimento técnico. O mercado tentou furar os US$ 12,00 e emplacar essa resistência, mas quando chegou lá viu que tinha dificuldade de sustentar", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. "Tudo dentro da normalidade, já que é um período de proteção antes do feriado", completa.
Brandalizze, porém, volta a afirmar que os fundamentos permanecem positivos e dando suporte às cotações, que seguem trabalhando no intervalo de US$ 11,50 a US$ 12,00 por bushel. Ainda assim, precisa de mais notícias para voltar a registrar altas fortes.
O clima na América do Sul, na análise do consultor, começa a caminhar para uma normalidade, porém, a oferta 2020/21 ainda carrega algumas incertezas. Do lado da demanda, há ainda muita força, porém, com a China pisando no freio após compras muito fortes nos últimos meses.
Segundo explica Brandalizze, os preços altos em Chicago e mais prêmios também elevados deixam o produto um pouco mais caro para os chineses, que vêm suas margens de esmagamento ficando mais curtas e ajustadas, mesmo frente ao consumo intenso.
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