Café/Cepea: Demanda firme e dólar valorizado sustentam cotações em 2020
O ano de 2020 foi marcado por preços elevados dos cafés arábica e robusta. No primeiro semestre, as cotações foram sustentadas por incertezas quanto à oferta de café. Naquele período, além da menor produção de arábica de 2019/20, a pandemia de coronavírus trazia preocupações relacionadas à logística mundial, e alguns países, como a Colômbia, tiveram problemas de mão de obra para colheita. Do lado da demanda, o cenário de incertezas também impulsionou as compras para “estocagem” de produtos, favorecendo especialmente as vendas de robusta. Já na segunda metade do ano, apesar da pressão inicial da colheita de uma safra 2020/21 elevada no Brasil e das preocupações quanto ao consumo, devido ao fechamento de bares, restaurantes e cafeterias, os preços domésticos foram sustentados pela elevação do dólar frente ao Real e pela demanda ainda firme. O clima desfavorável (seca e calor) até meados de outubro e seus possíveis impactos sobre a próxima temporada (2021/22) reforçaram as altas nos preços (tanto em Reais como em dólares), sobretudo do arábica.
0 comentário
Disparada do dólar consolida quedas nos futuros do café arábica no fechamento desta 6ª feira (05)
Cafeicultor de MG vira a primeira lenda brasileira do café especial do mundo
Após ganhos, mercado cafeeiro trabalhava com ajustes técnicos e realizando lucros na manhã desta 6ª feira (05)
Falta de chuva no BR faz futuros do café arábica fecharem sessão desta 5ª feira (04) com ganhos de 2%
Preço médio das exportações de café não torrado dispara 46% em novembro/25 frente ao mesmo período do ano passado
Região da Alta Mogiana registra boa florada do café, mas qualidade da próxima safra preocupa os produtores