Açúcar: Rabobank vê déficit global de 2,8 mi t em 20/21, mas leve superávit em 21/22

O banco multinacional Rabobank divulgou nesta segunda-feira (22) que vê um déficit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas na safra 2020/21 (outubro-setembro), ante 300 mil t da estimativa anterior, enquanto que em 2021/22 é estimado pela entidade um leve superávit de 1,5 milhão de t.
Na safra 2020/21, a oferta tem sido menor que a demanda acompanhando gargalos logísticos, principalmente na Ásia, segundo o banco. Já para o ciclo seguinte, as expectativas são mais favoráveis diante de uma recuperação da produção em importantes origens.
O Rabobank destaca que a produção de países como a Tailândia, Austrália, além da União Europeia devem se recuperar para a temporada 2021/22, além de esperados aumentos contínuos de produção em origens como a Índia, a China e o Paquistão.
A safra 2021/22 de açúcar no Centro-Sul do Brasil é estimada com uma moagem de cana-de-açúcar de 575 milhões de t, sobre 605 milhões de t na temporada anterior, e um mix de 47% para o açúcar.
"Olhando ao redor das regiões, as perspectivas para a nova safra no Centro-Sul do Brasil permanecem uma preocupação, já que as chuvas de fevereiro foram significativamente abaixo da média em muitas regiões de cana", disse o banco.
Em relação aos preços, o Rabobank vê suporte contínuo do açúcar na Bolsa de Nova York em cerca de US$ 15 c/lb a US$ 15,50 c/lb durante o ano de 2021. Os preços atualmente estão em cerca de US$ 16 c/lb acompanhando preocupações com a safra atual da Tailândia e gargalos logísticos na Ásia e no Brasil.
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