Governo quer antecipar 13º salário do INSS e injetar R$ 50 bi na economia
O governo planeja antecipar o 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) logo após a votação do Orçamento de 2021, que deve ser realizada nesta semana.
A rodada do benefício deve injetar um caminhão de dinheiro na economia, na ordem de R$ 50 bilhões.
A medida faz parte de uma série de ações que o Ministério da Economia estuda para mitigar dificuldades da população e aumentar o poder de consumo dos mais vulneráveis em meio à piora da pandemia e recrudescimento de medidas de isolamento social neste início de ano.
A União já antecipou, em fevereiro, o abono salarial para 8,6 milhões de trabalhadores, o que liberou R$ 7,33 bilhões em saques.
Essas medidas já foram tomadas no início da pandemia, em março de 2020. Só no ano passado, a antecipação do 13º do INSS e do abono injetaram R$ 53,7 bilhões na economia e beneficiou mais de 50 milhões de pessoas.
Na avaliação do governo, a vantagem dessas medidas é que elas não pressionam as contas públicas. Apenas alteram o calendário de pagamentos já previstos.
Agora, falta a votação da Lei Orçamentária de 2020 –que deveria ter ocorrido em dezembro. A presidente da CMO, deputada Flávia Arruda (PL-DF), disse ao Poder360 que a expectativa é votar nos próximos dias na comissão e nos plenários.
Abaixo, saiba quanto o governo gastou ao todo com o 13º do INSS nos últimos anos:
Procurado, o Ministério da Economia não quis comentar as informações.
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