Milho abre a quarta-feira buscando se manter em alta na B3

A quarta-feira (12) começa com os preços futuros do milho subindo em sua maioria na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,01% negativo e 0,79% positivo por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 102,58 com baixa de 0,01%, o julho/21 valia R$ 103,12 com elevação de 0,51%, o setembro/21 era negociado por R$ 100,20 com alta de 0,51% e o novembro/21 tinha valor de R$ 100,79 com ganho de 0,79%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o milho continua flutuando entre R$ 100,00 e R$ 105,00 junto às indústrias de ração e o cenário onde o vendedor não quer vender e o comprador não quer comprar segue inalterado.
“O mercado vai de negócios isolados aqui e ali quando algum produtor precisa fazer algum caixa e vende um pouco, mas não tem uma movimentação generalizada. A safra nova também está lenta com os portos em R$ 88,00 pra embarques de setembro à dezembro e sem vendedores nesses patamares”, diz
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também iniciou a quarta-feira em alta para a maioria dos preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações entre 1,00 ponto negativo e 7,50 pontos positivos por volta das 09h04 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 7,67 com valorização de 7,50 pontos, o julho/21 valia US$ 7,24 com elevação de 2,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 6,36 com ganho de 1,00 ponto e o dezembro/21 tinha valor de US$ 6,10 com queda de 1,00 ponto.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho foi modestamente mais alto no comércio da madrugada, antes do relatório de hoje da estimativa de oferta e demanda agrícola mundial (WASDE) do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Os analistas esperam que o USDA reduza suas perspectivas para os estoques e para produção brasileira de milho.
“O clima persistentemente seco em partes do Brasil. Provavelmente, levará a uma redução nas perspectivas do USDA para a produção de soja no país sul-americano. O clima seco deve continuar em algumas partes do Brasil, reduzindo a segunda safra de milho do país”, disseram analistas ouvidos pelo Successful Farming.
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