Dólar perde força em linha com exterior; CPI da Covid segue no radar

Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar virou e operava em queda moderada no fim da manhã desta segunda-feira, acompanhando o desempenho internacional da divisa norte-americana, com o apelo da moeda afetado pela perspectiva de que os juros nos EUA sigam baixos apesar do aumento da inflação por lá.
Às 12h28, o dólar spot caía 0,19%, a 5,2613 reais na venda. Na máxima, alcançada ainda no início do pregão, foi a 5,3212 reais, alta de 0,95%.
Nos mercados externos, o índice do dólar contra uma cesta de pares fortes recuava, depois de subir mais cedo.
"Muitos discutem se os principais bancos centrais do mundo estariam 'atrasados', à medida que a recuperação econômica continua e a inflação começa a subir", disse a XP Investimentos em nota matinal.
Números da semana passada mostraram que os preços anuais ao consumidor dos EUA tiveram inesperadamente a maior alta em quase 12 anos em abril.
Numa semana leve de indicadores nos EUA, o banco central norte-americano divulgará a ata de sua última reunião de política monetária, e investidores estarão atentos a qualquer pista sobre os próximos passos do Fed.
No Brasil, a CPI da Covid-19 continuava sendo apontada como uma possível fonte de ruído político, à medida que a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro aumenta.
Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em queda de 0,78%, a 5,2720 reais.
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Eurypedes Ribeiro Jr.
Essa jornalista da Reuters, Luana Maria Benedito, sempre fala que o há desgaste do presidente. Fica forçando uma situação que não é a realidade.