S&P 500 e Nasdaq batem máximas recordes após relatório de emprego forte nos EUA

Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram máximas recordes nesta sexta-feira, com um salto maior do que o esperado na criação de empregos nos Estados Unidos no mês passado oferecendo sinais de que a escassez de trabalhadores poderia estar começando a diminuir, colocando a recuperação do mercado de trabalho de volta nos trilhos.
O relatório de emprego do Departamento de Trabalho dos EUA, observado de perto, mostrou que a criação de vagas fora do setor agrícola foi de 850 mil no mês passado, já que as empresas aumentaram os salários e ofereceram incentivos para atrair milhões de desempregados de volta à força de trabalho.
A taxa de desemprego subiu para 5,9%, contra 5,8% em maio, enquanto o ganho salarial médio por hora subiu 0,3% no mês passado, resultado abaixo do previsto.
"Embora as pressões salariais estejam claramente se acumulando, o relatório de hoje oferecerá um elemento de conforto. O mercado de trabalho dos EUA está esquentando, mas ainda não está quente o suficiente para forçar o Federal Reserve a adotar um tom mais 'hawkish' (duro com a inflação)", disse Hugh Gimber, estrategista de mercados globais do JP Morgan Asset Management.
Os mercados têm sido direcionados pela inflação e dados econômicos nas últimas sessões, com os investidores temendo que uma recuperação econômica potencialmente mais forte do que o esperado e uma inflação galopante forcem o banco central dos EUA a reduzir seu estímulo.
Às 11:39 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,13%, a 34.679 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,304402%, a 4.333 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,42%, a 14.584 pontos.
0 comentário
Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO
Minério de ferro encerra semana em baixa devido à melhora na oferta e demanda fraca da China
Comércio dos EUA com a China provavelmente precisa ser menor, diz Greer
Ações da China interrompem três dias de quedas com otimismo sobre chips domésticos
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral