BP Bunge conclui safra de integração com EBITDA de R$ 3,4 bi e anuncia metas ESG para 2030
Em sua primeira safra (de 1° de abril de 2020 a 31 de março de 2021), a BP Bunge Bioenergia concluiu seu ciclo inaugural completo com resultados positivos. EBITDA de R$ 3,4 bilhões, o que representa um crescimento de 63% sobre a safra anterior, e margem EBITDA de 56%, contra 42% da safra 19/20, são reflexo do aumento das receitas com a comercialização de açúcar e ganhos de eficiência operacional.
"Mesmo diante de um período tão desafiador, com as ameaças da pandemia do Covid-19 e da seca na região Centro-Sul do País, realizamos nosso plano de integração e gestão com captura de sinergias e alcançamos excelentes resultados", avalia Mario Lindenhayn, presidente executivo e do Conselho de Administração da BP Bunge Bioenergia.
A moagem total de cana-de-açúcar pelas 11 usinas da empresa somou 27,3 milhões de toneladas no período. O ATR médio foi de 137,23 kg/ton, aumento de 6% em relação à safra anterior, resultado das melhores práticas de manejo do canavial.
"O investimento significativo e contínuo em plantio e tratos se reflete nos ganhos de ATR, por exemplo. Somente na safra passada, foram destinados R$ 1,3 bilhão, e vamos seguir investindo em produtividade e tecnologia agrícola, além de maximizar o uso da capacidade industrial nos próximos ciclos", diz Geovane Consul, CEO da empresa.
Devido à alta nos preços do açúcar no mercado internacional, a companhia mudou o mix produtivo de suas unidades. O volume comercializado do adoçante chegou a 1,956 milhão de toneladas, resultado 55% superior ao registrado na safra 19/20.
Houve também aumento de 3% na bioeletricidade exportada ao SIN - Sistema Interligado Nacional, atingindo um total de 1.223 GWh em 12 meses.
Por conta da priorização do açúcar no mix de vendas, o volume comercializado de etanol na safra 20/21 foi de 1,4 bilhão de litros, 12% inferior à safra anterior. A participação do anidro no mix de vendas aumentou 6 pontos percentuais, em linha com a estratégia da companhia de focar nos produtos de maior rentabilidade.
Compromissos 2030 - Juntamente com seus resultados operacionais e financeiros da safra 20/21, a companhia também apresenta seus indicadores ambientais e sociais, seguindo a metodologia GRI (Global Reporting Initiative), em seu primeiro Relatório de Sustentabilidade e divulga seus compromissos ESG para os 10 primeiros anos de operação, com conclusão em 2030.
A iniciativa "Nossos Compromissos 2030", alinhada à estratégia de negócios da BP Bunge Bioenergia e aos ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, organiza metas relacionadas a temas prioritários em pilares: Planeta, Pessoas, Princípios de Governança e Prosperidade.
São 15 compromissos estabelecidos para os dez primeiros anos de operação, até 2030, e estão relacionados ao uso da água, mudanças climáticas, eficiência energética, biodiversidade, capital humano, desenvolvimento econômico e governança. São metas específicas como: reduzir em 10% as emissões de gases de efeito estufa na produção de etanol; reduzir em 10% a água de uso industrial captada; plantar 2,3 milhões de mudas de espécies nativas; e atingir taxa zero de acidentes com afastamento, entre outras.
"Estamos preparados para os próximos ciclos com uma agenda ESG integrada à estratégia de negócios para maximização dos investimentos, consolidação das sinergias da integração e captura de oportunidades de mercado", afirma Lindenhayn.
0 comentário
Açúcar cai com movimento técnico nesta 6ª feira (26) mas fecha semana com ganhos acima de 2%
Moagem de cana diminui no Norte e Nordeste mas produção de etanol anidro segue em alta
Mercado do açúcar recua em sessão de ajustes, mas mantém radar nos fundamentos
Preços do açúcar fecham em alta após consultoria projetar queda de produção no Brasil
Após um ano de impasse, Consecana/SP se mantém no centro das atenções do setor canavieiro
Mercado do açúcar avança com cobertura de posições e volta ao patamar de 15 cents em NY